FEITO CACHORROS
Por que acontecem guerras
se nós conhecemos o amor?
Os homens têm a felicidade
mas vivem buscando a dor
como se tolos desvairados
perdidos, desmiolados,
sem rumo, lívidos, sem cor
Brigamos feito cachorros,
fazemos caso por nada
praticamos a violência
com jeito de cachorrada
e por dá cá aquelal palha,
basta uma pequena falha
p'ra ter inicio a porrada
E quando começa, é difícil
fazer com que o ódio acabe:
na discussão acirrada
p'ra malta que tudo desabe,
o sangue de todos ferve
e até mesmo um peido serve
para que ninguém se acalme
Tem gente que puxa peixeira
ao menor sinal de briga
e não sente qualquer remorso
se numa boba intriga
enfia a bicha todinha
como se numa bainha
e não de um homem a barriga
São tantos que atiram à toa
como se bala fosse beijo
de lábios abençoados
satisfazendo um desejo,
e mesmo sem querer, querendo,
vão matando e vão morrendo
aproveitando o ensejo
Milênios de civilização,
um monte de conhecimento,
o homem hoje sabe tanto
mas não tem merecimento
parece mais bicho bruto
que onde pisa deixa luto
com o maior descaramento
Embora tão inteligente,
veja só, destrói floresta,
polui rios, extingue fauna,
faz tanta coisa que não presta
e sua última besteira
no ozônio deu rasteira
atirando na própria testa
O que falta na humanidade,
penso, é só entendimento,
um papo mais demorado,
mútuo arrependimento,
sorrisos alegres no rosto
para nunca haver desgosto
ou razão p'ra xingamento
Entre gente civilizada
tudo se resolve na paz,
pedir desculpas é um gesto
que faz tremer satanás,
pois ele fica insuflando
para ver os homens brigando,
esse inimigo sagaz!
Mas também há que ter fé,
e não me refiro a religião
porque por isso muitos brigam,
refiro-me a Deus no coração,
que somente Jesus salva
com sangue lavando a alma
do verdadeiro cristão
Por que acontecem guerras
se nós conhecemos o amor?
Os homens têm a felicidade
mas vivem buscando a dor
como se tolos desvairados
perdidos, desmiolados,
sem rumo, lívidos, sem cor
Brigamos feito cachorros,
fazemos caso por nada
praticamos a violência
com jeito de cachorrada
e por dá cá aquelal palha,
basta uma pequena falha
p'ra ter inicio a porrada
E quando começa, é difícil
fazer com que o ódio acabe:
na discussão acirrada
p'ra malta que tudo desabe,
o sangue de todos ferve
e até mesmo um peido serve
para que ninguém se acalme
Tem gente que puxa peixeira
ao menor sinal de briga
e não sente qualquer remorso
se numa boba intriga
enfia a bicha todinha
como se numa bainha
e não de um homem a barriga
São tantos que atiram à toa
como se bala fosse beijo
de lábios abençoados
satisfazendo um desejo,
e mesmo sem querer, querendo,
vão matando e vão morrendo
aproveitando o ensejo
Milênios de civilização,
um monte de conhecimento,
o homem hoje sabe tanto
mas não tem merecimento
parece mais bicho bruto
que onde pisa deixa luto
com o maior descaramento
Embora tão inteligente,
veja só, destrói floresta,
polui rios, extingue fauna,
faz tanta coisa que não presta
e sua última besteira
no ozônio deu rasteira
atirando na própria testa
O que falta na humanidade,
penso, é só entendimento,
um papo mais demorado,
mútuo arrependimento,
sorrisos alegres no rosto
para nunca haver desgosto
ou razão p'ra xingamento
Entre gente civilizada
tudo se resolve na paz,
pedir desculpas é um gesto
que faz tremer satanás,
pois ele fica insuflando
para ver os homens brigando,
esse inimigo sagaz!
Mas também há que ter fé,
e não me refiro a religião
porque por isso muitos brigam,
refiro-me a Deus no coração,
que somente Jesus salva
com sangue lavando a alma
do verdadeiro cristão