AS DÉCIMAS - III
MOTE
FAZER VERSOS COM MESTRIA
É UM SABER ANCESTRAL;
TRANSFORMANDO, POR MAGIA ( - da poesia)
O QUADRADO EM ESPIRAL
I
Fazer poesia a preceito,
Como mandam leis antigas,
De mui poucos, conhecidas,
É trabalhar um conceito
Com arte mestria e jeito;
É dar ao MOTE a magia
Duma semente que cria,
fazendo nascer da dor
Uma planta ou uma flor,
FAZER VERSOS COM MESTRIA.
II
É saber seguir as regras
Que poetas populares
Doutras eras e lugares,
Usam, para fazer esferas
Com palavras que são pedras...
Sabendo com arte tal
Duma forma magistral
Fazer do quadrado a roda
Como quem segue uma rota
De um saber ancestral.
III
É rimar segundo as leis:
A cruzada, emparelhada,
Alternada, interpolada,
E com arte de segréis
Criar um manjar de reis
Todo feito de poesia
Com ecos em harmonia…
E assim o pensamento
Voa nas asas do vento
transformaNdo POR magia - da poesia
IV
E a magia do quadrado
Que serve de fundamento
Tem um tal encantamento
Fazendo que o MOTE dado
Seja um círculo acabado
Formando aquele ideal
Que não tem no mundo igual:
É fazer que a POESIA
Faça mudar, por magia,
O QUADRADO, EM ESPIRAL.
finda
(resumo Março de 1996)
E a/s gente/s da minha terra
Considerada analfabeta
Sabe jogar com as palavras
E com formas que são símbolos
Estes conceitos e signos
Estas verdades veladas
Que são aqui reveladas;
Os sábios, eles não entendem
As verdades, que se estendem
Em negra noite, estreladas.
Aceitando os meus limites... reconhecendo que não tenho o DOM que é dado aos Poetas Decimistas... continuo a oferecer as minhas DÉCIMAS, caminhando para o estudo e divulgação deste fenómeno... de mãos ABERTAS...
zeraga 2009.02.08
MOTE
FAZER VERSOS COM MESTRIA
É UM SABER ANCESTRAL;
TRANSFORMANDO, POR MAGIA ( - da poesia)
O QUADRADO EM ESPIRAL
I
Fazer poesia a preceito,
Como mandam leis antigas,
De mui poucos, conhecidas,
É trabalhar um conceito
Com arte mestria e jeito;
É dar ao MOTE a magia
Duma semente que cria,
fazendo nascer da dor
Uma planta ou uma flor,
FAZER VERSOS COM MESTRIA.
II
É saber seguir as regras
Que poetas populares
Doutras eras e lugares,
Usam, para fazer esferas
Com palavras que são pedras...
Sabendo com arte tal
Duma forma magistral
Fazer do quadrado a roda
Como quem segue uma rota
De um saber ancestral.
III
É rimar segundo as leis:
A cruzada, emparelhada,
Alternada, interpolada,
E com arte de segréis
Criar um manjar de reis
Todo feito de poesia
Com ecos em harmonia…
E assim o pensamento
Voa nas asas do vento
transformaNdo POR magia - da poesia
IV
E a magia do quadrado
Que serve de fundamento
Tem um tal encantamento
Fazendo que o MOTE dado
Seja um círculo acabado
Formando aquele ideal
Que não tem no mundo igual:
É fazer que a POESIA
Faça mudar, por magia,
O QUADRADO, EM ESPIRAL.
finda
(resumo Março de 1996)
E a/s gente/s da minha terra
Considerada analfabeta
Sabe jogar com as palavras
E com formas que são símbolos
Estes conceitos e signos
Estas verdades veladas
Que são aqui reveladas;
Os sábios, eles não entendem
As verdades, que se estendem
Em negra noite, estreladas.
Aceitando os meus limites... reconhecendo que não tenho o DOM que é dado aos Poetas Decimistas... continuo a oferecer as minhas DÉCIMAS, caminhando para o estudo e divulgação deste fenómeno... de mãos ABERTAS...
zeraga 2009.02.08