DÉCIMAS de José Penedo - 003
AS DÉCIMAS - I
MOTE
As décimas são a poesia
Para dizer, a rimar,
Tudo o que vives na vida
Tudo o que há p’ra cantar.
I
Duma forma superior,
Se queres fazer a poesia,
Dizer dor e alegria,
Cantar de todas as cores
Os cambiantes das flores...
Tens de encontrar a harmonia
Entre a palavra que guia
O que sentes e o que vives
E o modo como o dizes:
As décimas são a poesia.
II
Rimar não é importante!
Se te serves só da rima
Como quem joga a esgrima
E logo ficas ofegante
C’o sentimento distante...
Rimar a sério é criar
Aquilo que queres cantar
Seja dor ou alegria,
Amor ódio até fobia
Para O dizer a rimar.
III
E tudo aquilo que dizes
Há-de chegar ao destino
Como a música de um hino,
Para que a vida que vives,
Quer a vivas, quer a grites,
Seja escutada e ouvida
Como os sinos de uma ermida!
Fazer vibrar de emoção
E ouvir com o coração
Tudo o que vives na vida.
IV
Tens de construir dez pontos
Com sete sons, sete fontes,
Que são poldras, que são pontes
Pontos de apoio redondos
Sejam lendas, Sejam contos,
Ou histórias de encantar
Que podem fazer chorar
Ou ficar mudo de espanto,
Porque há fascínio e encanto
Em tudo o que há p’ra cantar.
Amora, Seixal, Corroios, Dezembro de 1995, Janeiro de 1996
zeraga 2009.02.06
Nota: Claro que reconheço: este meu exercício de cantar o que vou aprendendo, tentando dizer em DÉCIMAS, com várias Décimas... não é "dom de nascença" como dizem os Poetas Criadores de DÉCIMAS... É, como digo, um exercício de aprendizagem... Atrevo-me a apresentar estes trabalhos, com a ideia de aprender e divulgar este tesouro precioso dos "Decimistas" "Poetas Populares"...
AS DÉCIMAS - I
MOTE
As décimas são a poesia
Para dizer, a rimar,
Tudo o que vives na vida
Tudo o que há p’ra cantar.
I
Duma forma superior,
Se queres fazer a poesia,
Dizer dor e alegria,
Cantar de todas as cores
Os cambiantes das flores...
Tens de encontrar a harmonia
Entre a palavra que guia
O que sentes e o que vives
E o modo como o dizes:
As décimas são a poesia.
II
Rimar não é importante!
Se te serves só da rima
Como quem joga a esgrima
E logo ficas ofegante
C’o sentimento distante...
Rimar a sério é criar
Aquilo que queres cantar
Seja dor ou alegria,
Amor ódio até fobia
Para O dizer a rimar.
III
E tudo aquilo que dizes
Há-de chegar ao destino
Como a música de um hino,
Para que a vida que vives,
Quer a vivas, quer a grites,
Seja escutada e ouvida
Como os sinos de uma ermida!
Fazer vibrar de emoção
E ouvir com o coração
Tudo o que vives na vida.
IV
Tens de construir dez pontos
Com sete sons, sete fontes,
Que são poldras, que são pontes
Pontos de apoio redondos
Sejam lendas, Sejam contos,
Ou histórias de encantar
Que podem fazer chorar
Ou ficar mudo de espanto,
Porque há fascínio e encanto
Em tudo o que há p’ra cantar.
Amora, Seixal, Corroios, Dezembro de 1995, Janeiro de 1996
zeraga 2009.02.06
Nota: Claro que reconheço: este meu exercício de cantar o que vou aprendendo, tentando dizer em DÉCIMAS, com várias Décimas... não é "dom de nascença" como dizem os Poetas Criadores de DÉCIMAS... É, como digo, um exercício de aprendizagem... Atrevo-me a apresentar estes trabalhos, com a ideia de aprender e divulgar este tesouro precioso dos "Decimistas" "Poetas Populares"...