XAROPE P’RA DORES DE AMOR
(Resposta ao Cordel de Clarluna)
= Para o amigo Pedro Nogueira =
Amigo Pedro Nogueira
Não fique chorando à toa.
Pare com essa brincadeira
De ficar com choradeira
Levante- doa a quem doa!
Pra dor de amor tem um jeito
- para deixar de sofrer -
Retira a mágoa do peito
Coloque outra em seu leito
Pra dor parar de doer!
Esqueça a “Desbotada”
Saia e sorria pra vida!
Pegue uma na calçada
Vare toda a madrugada
Tome um choppe na avenida!
Clarinha recomendou:
- “põe carne seca na vara” –
E eu na dúvida estou
Se é vara de pescador
Ou é feita de taquara!
O nosso amigo Pedrinho
Com a mente suja, que só,
Pensou assim - coitadinho,
Será que é o “passarinho”
Preso, que nem Curió?
Rose Tunala, aquela
Menina meiga e doce.
Diz que vê, lá da janela,
A Rosa meio amarela
Como se branca já fosse!
O amigo Airam Ribeiro
Mandou u’a Mãe de Santo.
Amarrar, no cupinzeiro
O seu nome, companheiro,
Para acabar o quebranto!
Você veja, que amigos
Não lhe faltam nessa hora.
Por isso agora eu brigo
E com certeza lhe digo
Parta pra outra, vai – ‘bora!
AMIGOS DE PEDRO NOGUEIRA:
Mario Roberto
- Mestre Cordelista - vem se solidarizar com Pedro:
Essa dor de amor é fogo,
Queima feito óleo quente,
Tira o sossego da gente,
É um perigoso jogo
Que não tem pena, nem rogo.
Segue o conselho da Milla,
Parte pra outra, da fila,
Pois a vida continua...
Como ela disse, na rua,
Não falta amor e tequila.
* Parabéns, de novo, Milla, beijos, Mario*
(Mario Roberto Guimarães)
> Maninha Claraluna, manguaçada(sem beber),
veio dar uma força pro mano Pedro<
Maninha tô de ressaca
Quase num aguento chegar
Vesti do avesso a casaca
Nem sei mais o que falar
Ela é uma flor ou uma estaca?
Nem feitiço nem magia
Dá resultado com o poeta
Eu acho que esta agonia
É culpa de sua dileta
E aquele cafezinho
Na calcinha da moleca.
Quando um homem apaixonado
Fica assim tão seduzido
Os galhos vão a telhado
Mas o cara é bom marido.
E o Ricardão no cuidado.
Minha mana eu nem bebi
Mas ontem fui cozinheira
Do descanso esqueci
Tô que tô na bagaceira
E almoço hoje é aqui...
*Querida Mana, Feliz Natal!
Espero que sua véspera tenha sido festejada
com alegria e muito amor.
Amo você. Beijos, Hull*
(Claraluna)
> O eterno amante apaixonado,
veio agradecer os conselhos<
Estou analizando os conselhos
Mas são muitos e o tempo é curto
Alguns parecem mais com relhos
Ee outros eu nem discuto
Mas vou chegar logo a um consenso
A um veredito a uma conclusão
Mas antes eu ja vou avisando
Eu sou movido a paixão.
Esquecer um amor não é o meu forte
Enquanto penso continuo amando
Não vou dar trela pra sorte
E com ela eu sigo sonhando
O xarope da Clara já está pronto
Até já tomei o primeiro gole
Ee confesso que alem de ficar meio tonto
Senti o meu coração ainda mais mole.
Mas vou seguir a risca a receita
Pode dispensar as rosas amarelas
Pois não morri e a paixão só aumenta
E agora que as coisas vão ficar belas
Um novo ano se inicia
E pra flor branca eu rimo
E de voces meus amigos,a poesia
Será o ano inteiro um mimo.
(Pedro Nogueira)
> A minha justificativa, para a demora em publicar<
Meus amigos, não bebi
Porém fiquei de soslaio
O dia inteiro, senti
Falta de todos aqui,
Por causa da chuva e raios!
Choveu a noite inteira
Vim pra casa de navio.
A água, na ribanceira
Descia, tal corredeira
Brava na margem do rio!
A Net tombo caiu
Ficamos sem telefone
Quase que tudo ruiu
Vai pra (%$#@)!
Enchente mudou de nome!
Ainda bem que eu moro
Num edifício bem alto
Mas pra chegar, se demoro,
Os versos eu nem decoro
- fico presa no asfalto!
Mas Deus, bendito e querido
Salvou-nos de todo mal!
Espero que tenham tido
Assim como eu, sentido
- Lindo dia de Natal!
>O amigo Edson veio lá das Minas Gerais,
trazendo o seu "Xarope do amor"<
Xarope do amor
( de Edson Gonçalves Para Maria Emília Pereira)
Esquente bem o coração
Coloque, depois, um pouco de saudade
Adoce-as com a ternura de uma tarde benfazeja
Adicione um quilo de votos de felicidades
Para quem você mais odeia
Misture bem e, em seguida,
Coloque um xícara de preces
Deixe o coração esquentar
Até você suar bastante
Ai, então, respire fundo
Para sentir o perfume de rosas
Que vem do fervor do coração amoroso
*Feliz Natal e obrigado pela visita, Edson*
(Edson Gonçalves Ferrreira)
Pedrinho - que anda sumido -
veio dar uma força ao amigo do Sexteto:
Amiga Emilha Perêra
O Natáu inté passô
Num vim iscrivinhá
Minha caluna num dexô
Máiz agora eu tô aqui
Gradeço Nosso Sinhô.
Óia, Minina de Deuso
O Pedro véve tristím
Tem qui sê iguár eu
Muntádo no meu jeguím
Uma muié em cada canto
Num fárta amô pra mim!
Só nêsse Recânto aqui
Tomêm lá na Usina
Num tô mais dâno cônta
Das muié qui si aproxima
Pedro,tira esse bigóde
Tá ispantâno as minina!
Essa tár de Flô Branca
Num póde te dá amô
Passêia por ôtrus jardim
Fáiz como o Bôto Trovadô
Sinão pra curá ocê,Pedro
Só mermo o "Sarvadô"!
*Bração procê,m amigo Pedro*
*Beijos, amiga Milla Pereira*
(Pedrinho Goltara)
> O amigo Jacó não poderia faltar, é claro! <
Estou chegando de viagem,
Mas analisando esse caso,
E feita a rápida triagem,
Será moleza, e no prazo...
Com as trovas do recanto,
Publicadas em vinte ruas...
Mais cinco velas por santo,
As moças já chegam nuas...
Dar-se então a garrafada,
Pra ele tomar num gole...
Trancamos toda a moçada,
Pois assim não escapole...
Uma hora e chama o padre,
E se não houver defunto,
Nós casamos o compadre,
Com quem ele tiver junto...
(Jacó Filho)
(Resposta ao Cordel de Clarluna)
= Para o amigo Pedro Nogueira =
Amigo Pedro Nogueira
Não fique chorando à toa.
Pare com essa brincadeira
De ficar com choradeira
Levante- doa a quem doa!
Pra dor de amor tem um jeito
- para deixar de sofrer -
Retira a mágoa do peito
Coloque outra em seu leito
Pra dor parar de doer!
Esqueça a “Desbotada”
Saia e sorria pra vida!
Pegue uma na calçada
Vare toda a madrugada
Tome um choppe na avenida!
Clarinha recomendou:
- “põe carne seca na vara” –
E eu na dúvida estou
Se é vara de pescador
Ou é feita de taquara!
O nosso amigo Pedrinho
Com a mente suja, que só,
Pensou assim - coitadinho,
Será que é o “passarinho”
Preso, que nem Curió?
Rose Tunala, aquela
Menina meiga e doce.
Diz que vê, lá da janela,
A Rosa meio amarela
Como se branca já fosse!
O amigo Airam Ribeiro
Mandou u’a Mãe de Santo.
Amarrar, no cupinzeiro
O seu nome, companheiro,
Para acabar o quebranto!
Você veja, que amigos
Não lhe faltam nessa hora.
Por isso agora eu brigo
E com certeza lhe digo
Parta pra outra, vai – ‘bora!
AMIGOS DE PEDRO NOGUEIRA:
Mario Roberto
- Mestre Cordelista - vem se solidarizar com Pedro:
Essa dor de amor é fogo,
Queima feito óleo quente,
Tira o sossego da gente,
É um perigoso jogo
Que não tem pena, nem rogo.
Segue o conselho da Milla,
Parte pra outra, da fila,
Pois a vida continua...
Como ela disse, na rua,
Não falta amor e tequila.
* Parabéns, de novo, Milla, beijos, Mario*
(Mario Roberto Guimarães)
> Maninha Claraluna, manguaçada(sem beber),
veio dar uma força pro mano Pedro<
Maninha tô de ressaca
Quase num aguento chegar
Vesti do avesso a casaca
Nem sei mais o que falar
Ela é uma flor ou uma estaca?
Nem feitiço nem magia
Dá resultado com o poeta
Eu acho que esta agonia
É culpa de sua dileta
E aquele cafezinho
Na calcinha da moleca.
Quando um homem apaixonado
Fica assim tão seduzido
Os galhos vão a telhado
Mas o cara é bom marido.
E o Ricardão no cuidado.
Minha mana eu nem bebi
Mas ontem fui cozinheira
Do descanso esqueci
Tô que tô na bagaceira
E almoço hoje é aqui...
*Querida Mana, Feliz Natal!
Espero que sua véspera tenha sido festejada
com alegria e muito amor.
Amo você. Beijos, Hull*
(Claraluna)
> O eterno amante apaixonado,
veio agradecer os conselhos<
Estou analizando os conselhos
Mas são muitos e o tempo é curto
Alguns parecem mais com relhos
Ee outros eu nem discuto
Mas vou chegar logo a um consenso
A um veredito a uma conclusão
Mas antes eu ja vou avisando
Eu sou movido a paixão.
Esquecer um amor não é o meu forte
Enquanto penso continuo amando
Não vou dar trela pra sorte
E com ela eu sigo sonhando
O xarope da Clara já está pronto
Até já tomei o primeiro gole
Ee confesso que alem de ficar meio tonto
Senti o meu coração ainda mais mole.
Mas vou seguir a risca a receita
Pode dispensar as rosas amarelas
Pois não morri e a paixão só aumenta
E agora que as coisas vão ficar belas
Um novo ano se inicia
E pra flor branca eu rimo
E de voces meus amigos,a poesia
Será o ano inteiro um mimo.
(Pedro Nogueira)
> A minha justificativa, para a demora em publicar<
Meus amigos, não bebi
Porém fiquei de soslaio
O dia inteiro, senti
Falta de todos aqui,
Por causa da chuva e raios!
Choveu a noite inteira
Vim pra casa de navio.
A água, na ribanceira
Descia, tal corredeira
Brava na margem do rio!
A Net tombo caiu
Ficamos sem telefone
Quase que tudo ruiu
Vai pra (%$#@)!
Enchente mudou de nome!
Ainda bem que eu moro
Num edifício bem alto
Mas pra chegar, se demoro,
Os versos eu nem decoro
- fico presa no asfalto!
Mas Deus, bendito e querido
Salvou-nos de todo mal!
Espero que tenham tido
Assim como eu, sentido
- Lindo dia de Natal!
>O amigo Edson veio lá das Minas Gerais,
trazendo o seu "Xarope do amor"<
Xarope do amor
( de Edson Gonçalves Para Maria Emília Pereira)
Esquente bem o coração
Coloque, depois, um pouco de saudade
Adoce-as com a ternura de uma tarde benfazeja
Adicione um quilo de votos de felicidades
Para quem você mais odeia
Misture bem e, em seguida,
Coloque um xícara de preces
Deixe o coração esquentar
Até você suar bastante
Ai, então, respire fundo
Para sentir o perfume de rosas
Que vem do fervor do coração amoroso
*Feliz Natal e obrigado pela visita, Edson*
(Edson Gonçalves Ferrreira)
Pedrinho - que anda sumido -
veio dar uma força ao amigo do Sexteto:
Amiga Emilha Perêra
O Natáu inté passô
Num vim iscrivinhá
Minha caluna num dexô
Máiz agora eu tô aqui
Gradeço Nosso Sinhô.
Óia, Minina de Deuso
O Pedro véve tristím
Tem qui sê iguár eu
Muntádo no meu jeguím
Uma muié em cada canto
Num fárta amô pra mim!
Só nêsse Recânto aqui
Tomêm lá na Usina
Num tô mais dâno cônta
Das muié qui si aproxima
Pedro,tira esse bigóde
Tá ispantâno as minina!
Essa tár de Flô Branca
Num póde te dá amô
Passêia por ôtrus jardim
Fáiz como o Bôto Trovadô
Sinão pra curá ocê,Pedro
Só mermo o "Sarvadô"!
*Bração procê,m amigo Pedro*
*Beijos, amiga Milla Pereira*
(Pedrinho Goltara)
> O amigo Jacó não poderia faltar, é claro! <
Estou chegando de viagem,
Mas analisando esse caso,
E feita a rápida triagem,
Será moleza, e no prazo...
Com as trovas do recanto,
Publicadas em vinte ruas...
Mais cinco velas por santo,
As moças já chegam nuas...
Dar-se então a garrafada,
Pra ele tomar num gole...
Trancamos toda a moçada,
Pois assim não escapole...
Uma hora e chama o padre,
E se não houver defunto,
Nós casamos o compadre,
Com quem ele tiver junto...
(Jacó Filho)