Não dê as costas pra mim...
sem comer, sem sentir fome,
Por causa do bicho-homem!
Hoje, não queres me olhar...
Meu pai sempre de olho...
Pigarreando atrás de nós
Não podíamos ficar a sós.
Mãe pra lá e pra cá...
Sempre a nos vigiar!
Nem assim conseguiu,
impedir de tu me embuchar!
No começo era tanto sono...
Querendo cedo dormir,
agora, subo pelas paredes,
e, deitas de costas pra mim!
Quando olhando pro céu
E, fingindo nada saber...
Assim, perguntava pra ocê:
O que é que brilha no céu?
– Oh! Amor... É a lua...
Tentei reviver o passado,
fiquei com cara de tacho
quando tu disse: – Ó diacho!
Tu não sabes que é a lua?
Triste é a visão: cadê a tal ereção?
Deu cupim no teu mastro...
Que faço com minha bandeira?
Antes o pau tinha fogo...
Agora virou bananeira!
Tem que haver solução,
cansei de ficar na mão!
Palpita meu coração...
Não estou de brincadeira!
Lembra daquele tempo?
Em que corrias pra mim...
Leve e livre... Pena ao vento
E, hoje... tadinha de mim!
Não querias me soltar,
parecendo um beija-flor...
Teu bico a me sugar,
Pobre deu, a me doar
sem comer, sem sentir fome,
Por causa do bicho-homem!
Hoje, não queres me olhar...
Meu pai sempre de olho...
Pigarreando atrás de nós
Não podíamos ficar a sós.
Mãe pra lá e pra cá...
Sempre a nos vigiar!
Nem assim conseguiu,
impedir de tu me embuchar!
No começo era tanto sono...
Querendo cedo dormir,
agora, subo pelas paredes,
e, deitas de costas pra mim!
Parece que nada sou tua!
Quando olhando pro céu
E, fingindo nada saber...
Assim, perguntava pra ocê:
O que é que brilha no céu?
– Oh! Amor... É a lua...
Tentei reviver o passado,
fiquei com cara de tacho
quando tu disse: – Ó diacho!
Tu não sabes que é a lua?
Não tem mais jeito pra nós!
Triste é a visão: cadê a tal ereção?
Deu cupim no teu mastro...
Que faço com minha bandeira?
Antes o pau tinha fogo...
Agora virou bananeira!
Tem que haver solução,
cansei de ficar na mão!
Palpita meu coração...
Não estou de brincadeira!