DIA DO CORDELISTA!
Hoje, dia dezenove
Do lindo mês de Novembro
Faço votos que renove
Da poesia o membro
Que em seus versos à vista
Belas rimas eu me lembro
- Salve o poeta cordelista!
Tome da pena e papel
E solte o seu coração
Da poesia em cordel
Aos versos se dê vazão
Das rimas é o artista
Esquece o sol da razão
- Salve o poeta cordelista!
De norte a sul é cantado
O amor em grande estilo
Vagando pelo passado
E em seu canto tranqüilo
Segue da história a pista
Não tem hora, nem cochilo
- Salve o poeta cordelista!
Minha homenagem a todos
Os Cordelistas do Recanto das Letras.
Parabéns pelo seu dia!
19/11
*** Milla ***
>AMIGOS INTERAGINDO<
Muitíssimo boa tarde
Maria Emília, repentista...
Sem querer fazer alardes,
Sem passar por jornalistas..
Apenas poetas e confrades,
Sem querer ser anarquistas,
Cantaremos pelas cidades,
Salve o poeta cordelista!
(Jacó Filho)
Assim age o cordelista
Faz poesia no repente
Sem querer que dê na vista
Sem dar uma de "tenente"
sua rima é benquista
- Salve o cordelista, gente! -
(Milla)
Milla,você me falou
Vim logo aqui pra ler
Esse tal de cordelista
Deve mesmo merecer
Seu cordel tá bonito
Bato palmas pra você!
Nem tô olhando agora
Se falta metrificar
Os versos vou fazendo
Nessa arte de rimar
Ainda sou um aluno
Um dia quero me formar!
Uma poetisa de primeira
Não menosprezando ninguém
Cumpáde Airam Ribeiro
Vai tá lendo em Itanhém
Você é mesmo especial
Coração maior que um trem!
Também saúdo os cordelistas
Que sempre falam do amor
Seja triste ou seja alegre
Seja lá da forma que for
Mando pra todos os poetas
Grande abraço,com louvor!!!.
PS: É Milla,tô tentando ser cordelista...
Bjão do Pedrinho.
(Pedrinho Goltara)
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Pedrinho, num venha não
Cordelista tu já é
Tem poesia na emoção
Feito o samba no pé
Tem amor no coração
- cordelista tu já é -
(Milla)
. Ser cordelista é motivo
de pura satisfação
De trazer um lenitivo
a toda população
Que só lê noticia triste
De morte, crime e traição.
O cordel traz boas novas
Faz o povo dar risadas
Mas existe quem reprova
É pessoa constipada.
Tem o fígado travado
Não conhece a gargalhada.
O cordel diz coisas sérias
e também conta tristezas
Denuncia as mazelas
Agressões à natureza,
Fala da corrupção
E concursos de beleza.
Se você tem resistência
Em aceitar o cordel
Examine a consciência
Veja qual é seu papel
Ser cordelista, excelência!
É ter lugar lá no céu.
**Beijos, maninha querida. Hull**
(Hull de La Fuente)
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Minha maninha querida
aqui tá tudo explicado
sobre as mazelas da vida
o cordel ja tem falado
Por isso nessa homenagem
faço valer a vantagem
do Cordelista, arretado!
(Milla)
Cordelista é tudo de bom
Sempre fala com sentimento
Rima em alto e bom tom
A alegria e o lamento
Minha homenagem, então
É sincera e vem de dentro.
**Parabéns a todos os Cordelistas!**
(Jeronimo Madureira)
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De dentro do coração
surge mais esta homenagem
Ao poeta do sertão
que traz em sua bagagem
os versos da emoção
puros e sem maquilagem.
(Milla)
O cordel é pura arte,
Importante e popular,
Onde o povo vem cantar,
Com resposta e sem aparte,
A sua história e, destarte,
Deixar à posteridade
Uma obra de verdade,
Mostrando que a poesia
Também canta a alegria
Aqui e por toda parte.
(Mario Roberto Guimarães)
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Nosso Brasil é tão rico
em rimas e poesia
que boquiaberta fico
com os versos de alegria.
Obrigada aos poetas
que aqui vieram cantar
nesta bela homenagem
comigo participar.
- Jacó Filho, o Pedrinho,
Claraluna e Madureira,
Mario Roberto, poeta
de uma estirpe primeira.
Aos demais participantes
- o meu muito obrigada!
Poetas tão importantes,
aplaudindo os artistas
dos versos emocionantes
- Salve o poeta cordelista! -
(Milla Pereira)
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
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