CLARALUNA E A FORÇA DA RAPADURA (COM INTERAÇÕES/PARTICIPAÇÕES)
Nem todos recantistas sabem
Que nosso poeta Airam Ribeiro
Também é de Ulli de La Fuente
Um bom amigo e companheiro
Também defensor da rapadura
Conhecida até no estrangeiro.
Ao saber que a nossa amiga
Se achava com certa anemia
O amigo e poeta se preocupou
E mandou lá da querida Bahia
Dez quilos de boa rapadura
Pra Clara comer com alegria!
Era, a quantia que mencionei
Fortificante pra mais de ano,
Claraluna iniciou o tratamento
Sem cometer nenhum engano,
Também falou pro seu marido
Que de pronto,foi "concordâno".
Mas,não passou nem um mês
Que seu marido ficou saliente,
Andava pra dentro e pra fora
Batia até dente n'outro dente
Quando então a noite chegava
Aí, a coisa ficava mais quente!
Foi então, que a amada amiga
Teve uma idéia até pertinente,
Foi recontar suas rapaduras
Que recebeu como presente,
Viu que a metade já sumira
Pra Airam, ela escreveu urgente!
"Cumpáde e amigo Airam Ribeiro
Até hoje estou agradecida,
Pelo seu gesto tão carinhoso
Minha vida é bem mais florida,
Mas, me mande mais rapadura
A minha,pelo marido foi comida!".
Obs: Tudo ficção(brincadeira),exceto o envio do produto para
nossa querida Ulli, com muito carinho do meu irmão Airam.
PS: Continuando, a rapadura tem "sustança", como dizem os nordestinos. Sendo do Norte/ES-divisa Sul da Bahia, conheço e já comí bastante. Quando criança,meu lanche da tarde era melado com farinha na maioria dos dias. Fonte de vitaminas diversas e fonte de renda/complemento para diversas famílias do Nordeste, hoje é até exportada para diversos países.
Goltara- 01/10/2008
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Milla Pedrêra, qué dizê, Milla Perêra, num me dêxa mintí...sozím. Fála aí cumádi Milla:
Eu sei que a rapadura de Clarinha, que recebeu de presente de cumpádi Airam, foi todinha comida pelo esfomeado do marido dela. Agora ela quer mais, né não? Rsrsrss. Pedrim, isso tá muito bão, meu cumpádi! Rsrsrsrss... Beijos e lindo dia! Milla.
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Cumádi, ocê vê qui num é fofóca, né mermo? rsrsrsrsrs.......
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Cumádi Claraluna vêm isplkicá o causo, pra módi num sucitá ninhuma dúvida...
Pódi falá, minha cumádi e maninha:
Cumpadi ixagerado
Era uma rapadura
Qui o Edir comeu folgado
Sem tirá a dentadura.
Pra ele feiz muito bem
A rapadura milagrosa
A mim mi curô tamém
Nóis tamo num mar di rosa.
Já falei da rapadura
Umas tanta veiz aqui
Ela é da envergadura
Do bom licô di Piqui.
Qui otro levanta morto
Qui nenhum homi recusa
Navio parado no porto
Si levanta na Eclusa
Tomano desse licô
Qui os goiano faiz direitu
Nenhum cabra recusô
As muié qui tem defeitu
Ele é iguá rapadura
Quem o bebi tem sustança
Da preguiça o nêgo cura
Faiz nascê inte´criança.
O Sinhô qui teve a idéia
Di vortá pra rapadura
Si alembri qui as gente véia
Qué si alivrá das agrura,
Entoci abra un negócio
Pra vendê os dois produtu
Prus véios saí do ócio
E as viúva tirá luto.
Rapadura é coisa séria
Brigadim cumadi Airão
Cum ela num tem miséria
Tráz di vorta a animação
É cuma licô goiano
Di piqui, fruta bentida
Quem bebi sai vuano
Dano graças infinita.
Vô parano puraqui
Gradicida da lembrança
Tomei licô di piqui
Já tô cheia di isperança
Inté mais meu bom cumpadi
Coma ocê a rapadura
Ela atua di verdade.
Cê vai vê qui vida dura...
Um grande abraço e brigadim pela chamada para o cordel.
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Brigadím a sióra, cumádi Clara... tô fazêno uzo da rapadura tomêm. Dêsdi crianssinha já cumia garápa, rapadura, melado. Dá sustânça mermo, a sióra cunfirmô cum seu depoimêntu verdadêro! Pra nóis pobre aqui, sérvi mêrmo cuma viágra. É o viágra du sertão brasilêro, sabía?
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