Lembrança
I
A consciência
Perde a inocência
Quando testemunhas
Em suas alcunhas
Temerosas da loucura
Caem de imensa altura.
II
Ano se passa, então
O sono perdido na injustiça
Cometida na ingratidão
A mentira cheira a carniça.
Pobre da infeliz criatura
Que se diz da maldade... Pura.
III
E perante ao Santo Altar
Arrependidos abraçam o irmão
Enquanto pecadora a andar
Para receber a comunhão.
A quem pensa enganar?
A ti te resta a futura solidão.
IV
Cale tua revolta ou lembrança
Melhor que lembre da infância
E paz no presente passe a reinar
Se tua mente assim o deixar.
Um irmão será sempre um irmão
Tu assim querendo ou não.