A Dama e a Lua (ainda em andamento)
Conto:
A Dama e a Lua
Em uma aldeia distante pouco antes da revolução francesa, havia em Monte Cristo uma família de nobres marqueses muito ricos e respeitados por todos que lá moravam; a família Lioncourt.
Estes tinham uma linda jovem que estava em tempo de casar se, e a família Lioncourt com medo das más línguas de senhoras fuxiqueiras, apressou - se em organizar os acertos de dotes com as famílias mais ricas da aldeia. Procuraram por todos os franceses de boa índole e bom dote da região, porém só depararam - se com velhos coronéis, viscondes, barões, condes, duques, marqueses e toda a burguesia de idade já bem ultrapassada, e que de certo não lhe dariam netos; umas vez que a bela Marre Clair Lioncourt de apenas 18 anos era, além de jovem, muito bela. E as buscas para um bom marido continuavam...
Porém ninguém prestou atenção no que gritava o coração da linda francesinha! Seu coração a outro já pertencia; o coração da pequena Marre era escravo do amor por seu escravo, o qual a bela menina havia se apaixonado em segredo; segredo tão grande este que nem o dono de seu coração sabia de plenos poderes que exercia sobre o mesmo. Mas não foi segredo por muito tempo... Pelo menos para ele.
Em uma bela manhã de sexta feira, Marre sentiu se um tanto quanto estranha e quis respirar ar fresco, então pediu a seu amado escravo que lhe preparasse um cavalo para que pudesse cavalgar um pouco. Obediente e rápido o escravo apressou - se em acatar a ordem.
- Sim senhorita, com a sua licença – ele se retirou do quarto e em poucos minutos já havia descido do castelo. Marre não se agüentou quieta em seu quarto; foi rapidamente ao guarda roupas e sem aperta muito seu espartilho vestiu suas vestes como água molhando um corpo nu. Pronta colocou suas belas botas de couro preto e desceu a escadaria do castelo na leveza e invisibilidade do vento e tão rápida quanto um raio. No jardim correu em direção ao estábulo...
Lá chegando, ao deparar - se com seu lindo escravo, suas pernas não mais obedeceram e ela ficou paralisada em frente à porta de entrada, com seus cabelos negros dançando ao vento ela passou a admirar aquela figura de homem, seu escravo, seu amado... Tão perto e tão longe por ridículos motivos de diferenças sociais... Ah... Ela olhava cada detalhe daquele jovem moço, os traços de sua boca rosada, seus cabelos negros correndo por sua pele dourada pelo sol, cada traço dos músculos de seus braços, seus pés descalços ao chão, suas costas tinham traços sedutores, os traços deste homem atiçavam nela um desejo enorme cujo o qual ela não sabia dar nome, e um sentimento que não cabia no peito e não tinha controle. Olhando aquela imagem e tudo tão calmo e sereno o vento parecia lhe sussurrar musica aos ouvidos, era hipnótico.
Ele lentamente levanta e vira - se tomando um susto ao deparar - se com ela:
- Senhorita! Desculpe a demora, seu cavalo esta selado irei leva - lo a ti...
Aqueles olhos castanhos claro que ao brilho do sol confundia - se com duas moedas de ouro contornadas por esmeraldas, lhe fizeram perder a fala, cada vez que ele se aproximava seu coração acelerava e batia forte, tão forte que ela teve a leve impressão que ele poderia ser ouvido pelo belo escravo que se aproximava cada vez mais. Então sua branca e delicada pele já fria pelo vento, pareceu esquentar feito água fervente fazendo seu delicado rosto rosar.
- Algo errado minha senhora? Parece - me um tanto quanto embaraçada...
- Não! não... – afirmava quase gaguejando – é apenas o vento gelado...
- Oh sim. Venha deixe - me ajuda - la a montar o cavalo – estendeu - lhe a mão.
Ela, mais embaraçada que antes, ficou por alguns segundos olhando aquela mão maltratada pelo trabalho bruto, e aqueles longos dedos que por um segundo os queriam acariciando seu delicado e macio rosto...
- Sele um cavalo para ti e venha acompanhar - me em um passeio, assim sendo, também me protegerá contra os males do caminho e me dará auxilio em qualquer dificuldade que eu possa encontrar durante a cavalgada.
O escravo estranhou o pedido de sua senhora, pois ela cavalgava muito bem e há muito tempo e conhecia todos os truques para obter uma boa montaria, porém nada lhe respondeu e acatou a ordem que lhe foi dada. E a bela jovem teria novamente a visão que lhe enchera de fogo o coração a poucos minutos atrás. Deliciou - se então com a forma rude com que ele calçava suas botas de couro caramelo, e como seus cabelos negros deslizavam por seus ombros fortes, reparou em algumas cicatrizes enquanto ele rapidamente dobrava a manga de sua blusa e nas montanhas que a manga agarrava em seu braço. Ficou encantada em ver que mesmo em silencio aquela expressão séria do rapaz já havia lhe convencido de muitas coisas.
O cavalo do escravo e o dela já estavam prontos e ele a ajudou a subir em sua montaria, e assim feito montou - se na sua, e os dois partiram bosque a fora.
Os cavalos pareciam dois feche de luz, rápidos como um raio e barulhentos como um trovão, as folhagens secas do outono passado pareciam dançar com as fortes passadas dos animais e o vento fazia com que tivessem a impressão de estarem voando.
Ela uma vez ou outra olhava o escravo que cavalgava um pouco mais a sua frente, cavalgava como um nobre guerreiro espanhol, postura perfeita, e o vento fazendo seus cabelos dançar no ar, e uma fervura em cada grito que fazia um arrepio correr - lhe a espinha. E assim foi até o cair da tarde.
A cavalgada havia deixado ambos cansados e foram em direção a uma bela montanha que dava uma bela visão do entardecer e do sol se pondo. Pararam de baixo de uma macieira e desceram da montaria, ali ela sentou, enquanto o escravo levou os cavalos a um rio que havia a uns dois metros da macieira, a bela francesinha ficou observando o belo espanhol matar a sede dos animais em frente ao sol poente e depois voltar para a macieira e amarra - los ali por perto em uma outra arvore.
Assim feito ele ficou parado ao lado dos animais aguardando qualquer pedido de sua ama. E ela pediu.
- Ruan venha sentar - se ao meu lado, deves estar cansado também – ela sabia que sua ordem seria acatada, porém um medo de uma resposta negativa invadiu - lhe o peito e deu - lhe um nó na garganta.
- Como quiser. – obedeceu a ordem dada e sentou - se ao lado de sua ama.
- Agora meu bom rapaz deixe as cortesias e as regras de conversação e venha conversar comigo como o bom amigo que éramos quando crianças.
- Esta bem senhorita Lioncourt – respondeu sorrindo.
- Já disse para deixar as regras de lado! Então pare de referir - se a mim como “Senhorita Lioncourt” e chama - me pelo meu nome.
- Sim Marre – respondeu lhe com um sorriso tímido.
- Diga - me o que achas deste lugar? – ela deu inicio a prosa sem saber na verdade como começar a conversar, com aquele seu amigo de infância que há tempos vem lhe roubando o fôlego cada vez que se aproximava.
- Um lugar muito bonito lembro - me que vinha - mos escondido aqui quando éramos crianças para brincar de pique - esconde.
- Verdade e tomávamos banho no riacho – riu - se
- Verdade Marre, e você adorava jogar terra em mim, lembra? – ele também riu se.
- Lembro - me sim Ruan! – concordou com o rapaz e os dois gargalharam – O que achas de relembrar - mos os velhos tempos? – ela começou a despir se.
- Mas Marre, seu pai nos mataria se descobrisse tamanha falta de vergonha de nossa parte!!! – assustou - se o rapaz com o pedido e a ação da moça.
- Ora, ora Ruan, não estamos fazendo nada de mau! Apenas estamos brincando como duas crianças – já despida com apenas sua leve e transparente camisola correu para o rio – Venha Ruan! Venha! - chamou eufórica enquanto entrava no rio.
- Sim Marre! Espere por mim! – enchendo - se de alegria descalçou as botas tirou a camiseta e correu atrás de Marre.
- Nossa que água fria Ruan veja – ela jogou água no rosto do rapaz e riu dos tremores que a água fria causou nele. E ficou encantada e hipnotizada com os músculos enrijecendo involuntariamente por causa da baixa temperatura da água. Embasbacou - se!
- Ah! É assim? Venha cá! – ele correu para pegar Marre, que no susto quebrou aquele gostoso transe e fugiu de Ruan, que continuou a persegui - la dentro do rio, e quando ele conseguiu apanhar a moça, sem demorar muito a jogou dentro do rio de águas azuis que refletiam a luz do sol poente.
- Ruan seu louco, como jogou - me aqui sem se preocupar se saberia eu nadar ou não? - indagou quase rindo.
- Não me enganas Marre, vos conheço desde criança e sei muito bem que és um peixe dentro d’água! E a propósito em caso de duvidas é só erguer - te que verás que a água não passa de vossos ombros – Marre ficou de pé confirmando o que Ruan havia lhe dito, a água estava abaixo de seus ombros, olhou para o rapaz e viu que ele gargalhava e muito do que ela havia dito.
Rapidamente e sem fazer o mínimo barulho ela saiu da água e foi ligeira esconder se atrás de Ruan, quando o rapaz deu por falta da moça ela o surpreendeu com um grande empurrão em direção à água o fazendo mergulhar na parte mais funda do rio; vendo que seu plano de derruba - lo no rio foi perfeitamente concluído, ela gargalhou também e em seguida mergulhou para o local onde o havia empurrado, porém ele não voltou a superfície.
- Ruan onde estas? Ruan responda! – preocupou - se, e começou a nadar em círculos a procura do rapaz.
- Booooooo!!! – Ele imergiu dando - lhe um baita susto, ela se assustou e ele novamente riu – Estou aqui Marre! – continuou a rir.
- Bobo agora veras o que farei contigo!
- Calma Marre!!! – e começaram a rir e a nadar, brincaram no rio até o quase final do por do sol.
Marre nunca gostou de perder o por do sol então saiu correndo do rio e dirigiu - se em direção a árvore onde deixou suas vestes, mas não se vestiu, apenas sentou para assistir o único espetáculo que lhe enchia de alegria todos os dias. Ruan notando a falta da menina rapidamente a viu sentada e correu ´para juntar - se a ela, em um segundo que Marre desviou os olhos do horizonte percebeu a pressa de Ruan para juntar - se ao seu lado, e teimoso o calafrio que a havia abandonado por algumas horas voltou, e um vento gelado correu - lhe a espinha dando assim adeus as lembranças inocentes de quando eram crianças.
- Estas com frio Marre? – perguntou o rapaz.
- Um pouco... – respondeu trêmula.
- E tens fome?
- Muita! – respondeu olhando para as maçãs da árvore, o rapaz percebendo a direção do olhar da jovem, esqueceu de pegar seu casaco para vesti - la e agarrou - se na árvore iniciando uma escalada.
- Vou pegar algumas bem bonitas para que possamos nos alimentar, você as quer?
- Quero sim – respondeu rapidamente.
- Quantas? – educadamente perguntou.
- Todas! – brincou ela novamente esquecendo os calafrios – estou morta de fome! – deitou - se no gramado florido e começou a rir do rosto assustado de Ruan que assim que entendeu a brincadeira da moça começou a rir junto com ela.
- Se assim desejas! – respondeu o rapaz com um belo sorriso e subiu para apanhar os frutos.
Marre deitada e esqueceu o por do sol, ficou observando Ruan subir na árvore e a delicadeza que tinha para apanhar cada uma das maçãs. O rapaz arremessava todas nas vestes que estavam no chão ao lado de Marre, porém ela não as comia apenas o observava la em cima, suas as calças agarradas em suas pernas fortes e bem torneadas, mostrava a destreza de seu corpo para equilibrar - se nos galhos, enquanto seu braço forte estirava - se em direção as maçãs e a delicadeza de suas mãos ao apanha - las não correspondia ao corpo rustico, adorou quando ele apertava os lábios rosados enquanto seus dourados olhos fixavam - se nos próximos frutos a serem apanhados, bruto e encantador. Quando terminou de pegar todas as mais belas que havia la em cima, em um pulo desequilibrado chegou ao chão assustando Marre com um tombo, que se preocupou.
- Machucou se Ruan? – perguntou já examinando os joelhos um pouco ralados do rapaz.
- Não te preocupe menina só me desequilibrei um pouco e cai e a arvore não é tão alta então só ralei um pouco os joelhos... e só, tolinha não há motivo para tanto alarme.
- Seu braço também está sangrando, oh céus! – assustadíssima sem perceber pulou no colo do rapaz e sem perceber o envolvendo em seus braço disse em prantos – sua testa jorra sangue! Marre estava muito mais preocupada do rapaz ter percebido sua fascinação por ele do que com os ferimento em si.
- Foi só um arranhão – respondeu o rapaz sem graça e um pouco tremulo por conta do frio e do contato com o corpo gelado de Marre.
- Desastrado, da próxima vez tome cuidado! – freneticamente tentou limpar o sangue que corria a lateral do rosto do rapaz de um arranhão que um galho lhe causou.
Ele por sua vez quase sem o controle de seus braços observava as mãozinhas de Marre tentando conter o sangramento, que nem era tanto, com todo cuidado...
- Marre – ele a chamou, ela como se estivesse hipnotizada o olhou nos olhos, ele quase perdendo a fala olhando os belos olhos azuis da moça e continuou – já lhe disse... Não te preocupes... Comigo... – calaram - se.
Seus olhos se fixaram um no outro e parecia que no mundo só existia aquele cantinho com somente dois habitantes: Eles.
As mãos de Ruan levantaram - se lentamente em encontro ao rosto de Marre tirando os molhados cabelos que lhe cobriam o rosto, ela em um impulso fechou os olhos e deixou suas mãos percorrer as costas de seu amado, chegando a sua comprida e negra cabeleira molhada. Ela levemente inclinou a cabeça para o alto com os olhos fechados, e Ruam sem saber porque, sentiu vontade de beijar do colo ao queixo ainda molhado da moça, e o fez, fechou os olhos e encostando lentamente os lábios fervendo de desejo na pele fria da moça começou a beija - la lentamente acima dos seios, abaixo da garganta e foi subindo, subindo, chegando na garganta, e subindo... O que Marre sentia era inexplicável, uma sensação nunca sentida antes por ela, um arrepio mais forte que os que sentira a pouco tempo atrás, em uma frequência absurda, como era possível bocas tão quentes em corpos tão frios? Os dois mesmo estando ambos completamente embarcados naquela sensação, e mesmo com o vento frio daquele inicio de noite, sentiram do nada um calor inexplicável, eles estavam ardendo nas chamas do amor e se deixando consumir pelo fogo da paixão. Fogo tão quente que quando Ruan beijou - lhe o queixo ela não pode conter seus lábios fechados e soltou um terno e ardente...
- Aaaaaaaaaah... – uma lagrima rolou de seus olhos, ela os abriu e olhou para Ruan que segurou - lhe a nuca e aproximou seu rosto do dele, seus olhos pareciam chamas ardentes, pareciam querer falar algo, porém o único dialogo que ali existia era o do silencio de suas bocas que gritavam pelo encontro uma da outra, os lábios se atraíram e foram se aproximando lentamente, tocaram bem de vagar e como se tivessem tomado um choque separaram - se novamente e tremendo, Marre olhou nos olhos de Ruan que correspondeu ao olhar, Marre fechou os olhos, ele também o fez, e seus lábios novamente voltaram a se encontrar, frios e quentes, trêmulos e firmes, doces e salgados, uma mistura completamente incomum, porém muito gostosa e o beijo começo lento e quente. Duas serpentes agarrando - se freneticamente dentro daquele encontro de bocas ferventes.
Ruan parou o beijo bem devagar e acariciando os cabelos de Marre fez o contorno de seu rosto descendo até seus ombros, ela sentiu a fusão da áspera pele de suas mãos com a delicadeza de seus toques, assim feito, lentamente ele começou a despir o ombro da moça, quem continuava com sua face serena e com um quase sorriso no canto de seus lábios curiosos; do ombro esquerdo primeiro, depois do direito, lentamente Marre ergueu os braços para o alto facilitando a retirada da sua camisola, e Ruan a abaixou então a parte de cima da camisola e então os seios de Marre revelaram - se para Ruan, eles pareciam as maçãs que ele colhera na árvore, se estivessem sem casca, rosados nas pontas pelo frio e brancos como a neve cabiam em suas mãos, bem arredondados e firmes. Marre levou suas mãos ao rosto de Ruan e começou a beija - lo ternamente enquanto o rapaz acariciara os mais belos frutos que já vira em toda sua vida: Os seios de Marre.
Deitando - a na grama, ele foi puxando aquela delicada camisola branca desvendando assim as curvas da menina, suas pernas tão branquinhas, sua cintura tão fininha e perfeitamente desenhada, ele deslizou as mãos pelas pernas de Marre que por sua vez estremessia da ponta do pé até o ultimo fio de cabelo, já para ele aquilo era uma obra de arte perfeita, feita por Deus, e ele observava sua pele dourada de sol se destacando sobre a branca pele da moça enquanto ele ia subindo e seu coração acelerando a cada curva que seus dedos faziam.
Sem mais poder se conter, ele voltou aos pés da moça e a foi beijando do pé, subindo para seus belos tornozelos, subindo para o joelho, subindo e fazendo as curvas das generosas coxas da moça chegando ao contorno da cintura, subindo em direção ao umbigo fazendo o contorno do mesmo com a língua quente arrepiando todo o corpo da moça, e subindo reto em direção aos seios fartos dela, brincando com eles como uma criança que ganha um presente novo, brincando com um mordendo o bico e depois o sugando com todo o carinho e assim seguia para o outro para fazer o mesmo retornando assim para o meio de ambos os seios e subindo para o pescoço da moça, garganta, queixo e a já quente e desejada boca, um longo beijo, e giram os dois corpos na grama agora ela por cima dele.
Ela levanta se sobre ele lentamente deixando suas longas madeixas cobrir seus seios, ela acaricia aquele peitoral moreno e forte como duas rochas porém também sente o coração do rapaz bater forte e rápido assim como bate o seu próprio coração, ela olha para o rosto de Ruan ele retribui o olhar e fecha os olhos lentamente. Ela da um beijo em sua testa, bochecha esquerda, direita, um beijinho na ponta do nariz, sorri, no queixo e na boca, descendo para o queixo novamente beijando e dando leves mordidinhas, pescoço, ombros, peitoral, ela ergue se um pouco e passa sua delicada mãozinha no peitoral e no abdômen do rapaz, abaixando lentamente e passando a pontinha de seu nariz na pele do rapaz, que se arrepia, ela continua a brincar com o peitoral do rapaz e entre mordidas e beijinhos ela faz com que ele sinta um prazer enorme que o faz estremecer, e quando ela começa a passar suas unhas lentamente sobre a pele do rapaz, ele solta um lento e gostoso:
- Sssssssssssf... Aaaaaaaaaah... Marreeeeeeeeeee... – respira fundo e sorri como quem adverte que a brincadeira esta ficando "perigosa".
Ela incentivada pela reação do rapaz continua com quem quer pagar pra ver, e vai descendo até o umbigo do rapaz passando a lingua ao redor e brincando com as mãos na barriguinha toda quadradinha do rapaz que se estremessia mais e mais...
Ela se ergueu e sentou se ao lado do rapaz, ele abriu os olhos e a olhou, ela estava concentrada na cinta de sua calça, e ali brincando com a ponta do dedo indicador o olhou de volta vendo o fechar os olhos como quem apenas aguarda um desvendar..., assim ela voltou os olhos para o ponto onde parou e começou a retirar a cinta da calça de seu amado, e a tirou lentamente jogando a de lado, assim feito ela começou a desabotoar cada botão da calça com o máximo de cuidado, carinho e muita curiosidade.... O que teria alí? A calça estava aberta ela a arrancou com cuidado deixando o rapaz apenas de ceroulas. Agarrando no elástico da cintura da ceroula, ela a puxou bem de vagar descobrindo algo que lhe era estranho e curioso por parecer com um tipo de fruta que ela adorava comer: banana. Olhou por alguns segundos, aquela "banana" tão rigida e desceu para os pés do rapaz fazendo com ele tudo o que ele havia feito com ela, até chegar a boca do jovem que estava suando cada vez mais. Instintivamente ela se sentou sobre a “banana” do rapaz bem devagar e uma leve e aguda dor a invadiu por dentro uma mistura de dor, calor, arrepios e prazer, dentro do túnel que ela tinha entre as pernas e que nunca havia imaginado que poderia lhe proporcionar momentos de tanta felicidade, e agüentando a dor e com toda calma do mundo ela novamente por instinto começou um gostoso sobe e desce, um esquenta e esquenta junto com um esfrega e esfrega que por alguns segundos a fez pensar que estivesse chegando ao céu e mais um pouco ela juraria que poderia pegar as estrelas. Estrelas que brilhava nos olhos de Ruan ao ver a performance de sua adorada dona, sendo realmente sua única Dona. Fechou então os olhos e embarcou para as estrelas junto com ela.
Ambos de olhos fechados naquele movimento sincronizado e repetitivo, não conseguiam abrir os olhos, qualquer movimento racional era anulado por tanto desejo e prazer e quando finalmente abriam olhavam um para o outro, ele segurando firme em suas pernas e ela arrancando os ramalhetes de gramas que estavam ao seu alcance. Os dois estavam suando de mais e seus corpos pareciam duas brasas de tão quentes que estavam, ela já se cansando começou a fazer os movimente que lembrava uma montaria a galopes, ele percebendo que sua companheira estava cansada porem querendo mais, passou a mão por sua cintura agarrando em um giro a deitou na grama e subiu por cima dela continuando de uma maneira mais lenta o esfrega e esfrega que esquentava e esquentava cada vez mais. Assim fazendo ela se agarrava agora nas raízes da macieira enquanto ele agarrava forte as mãos da jovem... E assim ficaram por muito tempo, seus corpos cada vez mais suados e gritos assustavam os pássaros que nada entendiam e fugiam, o corpo dele relaxou, ele sentiu sair de dentro dele seu prazer materializado e ela sentiu aquela matéria inunda la e esquenta la fazendo com que o seu corpo também relaxasse, e depois dessa explosão de prazeres eles sucumbiram ao cansaço de seus corpos plenamente satisfeitos . Deitando se sobre ela e a olhando nos olhos começou a acariciar lhes os cabelos úmidos de suor. Ele se deitou no gramado fazendo com que ela repousasse em seu peito, ela o olhou nos olhos e por pura emoção que sentiam falaram junto um para o outro: Eu te amo... Ele cobriu seus corpos com as roupas que estavam por lá e então repousaram a sombra da grande macieira que havia testemunhado uma verdadeira noite de carinho e amor.
No dia seguinte, acordados pelo sol quente e brilhante e relinchar dos cavalos, sentiram muita sede e muita fome, nus correram para o rio para refrescassem e beber um pouco de água, mas novamente fizeram amor dentro do rio tendo a benção dos primeiros raios de sol daquela manhã.
Assim que terminaram ficaram com mais fome do que haviam estado quando acordaram, então lembrando se dos frutos Ruan correu para a macieira.
- Venha alimentar se Marre, venha! – ele gritava para sua amada que permanecera na água.
- Já estou indo – Mas ela começou a boiar sobre a água, como se flutuasse, olhando para imensidão do céu azul sentiu se voar e começou a recordar cada momento daquela noite e na repetição que acabara de acontecer e desta vez pensando que o seu escravo que havia escravizado seu coração, agora não era mais seu escravo era seu escravo, seu amigo, seu amado e seu Homem.
De repente sentiu seu estomago reclamar a falta de alimento e foi correndo atrás de seu amado que a aguardava na margem do rio com suas vestes. Secou se, vestiu se, e correram para a macieira.
Lá sentaram se e comeram todas as maçãs que haviam colhido no dia anterior, assim fazendo trocaram mais alguns beijos e voltaram para o castelo a alegres galopes e trocas de olhares pelo, mais verde bosque.
Chegando em frente ao estábulo eles desceram e entraram bem devagar para não serem notados pelas más línguas do castelo.
- Ruam... – ela o chamou já tomando coragem pra declarar se.
- Diga Marre... – ele aguardava a frase que também queria dizer a ela.
- Ruam eu te... – foi interrompida por um grito que vinha da torre de seu quarto.
- Marreeeeeeeeeeeeeeee onde estás??!! – era sua mãe.
- Tenho que ir me agora depois conversamos! – com um demorado beijo ela se despediu de seu amado que a ficou observando.
Sua ama parecia a criança de tempos atrás que corria e saltitava quando estava feliz, parecia beija flor quando baila no ar.
Ela corria apressada enquanto sua mãe gritava enfurecida e descontrolada, subiu as escadas da torre de seu quarto enquanto sua mãe continuava a gritar andando de um lado para o outro. Chegando ao quarto ela se depara com o rosto enfurecido da mãe e um novo e belíssimo vestido de seda pura sobre sua cama, era branco como a neve representando a pureza e com pequenos detalhes rosas nas mangas compridas , no espartilho e na saia que representava o mais inocente amor.
- Mãe que vestido é esse?
- Não me pergunte sobre o vestido, quero que me respondas onde tu estavas ontem à noite e hoje de manhã menina?
- Mãe ontem à noite eu fui cavalgar e assim que cheguei eu mesma preparei meu banho, não senti fome, senti muito sono penteei me e fui deitar me... – ficou imaginando como tivera capacidade para inventar tamanha desculpa, e quando pensou que esta bastava sua mãe continuou com o interrogatório.
- E hoje de manhã onde estavas?
- Hoje acordei sedo, por conseqüência de ter deitado me para dormir sedo, então fui cavalgar novamente até uma macieira e comer os frutos de lá como café da manhã... – disse a menina temendo a reação de sua mãe.
- Bem está bem. -Cortou sua explicação apressada - Chega de prosa e vamos! Banhe se e vista se, para receber seu noivo e futuro marido! – disse a mãe feliz com um sorriso largo por conseguir um bom partido para menina.
- Noivo?! – assustou se a pobrezinha, relembrando cada segundo daquele dia e daquela noite e vendo tudo ser transformado em caquinhos – Mas como? Tão cedo?
- Claro minha querida ele vem da Inglaterra para lhe conhecer então tens que estar apresentável. Impecável! – disse a mãe animadíssima
- Inglaterra? – indagou a menina quase sem fôlego para falar
- Sim querida Inglaterra, é um bom homem, belo, jovem e de posses! – complementou a mãe na tentativa de animar a filha.
- E... Qual é o nome dele mamãe?... – com um nó na garganta ela perguntou
- Smith, querida. John Lion Smith! – disse a mãe com vigor – ele tem 25 anos está na flor da idade... – complementou continuando a falar sem parar do rapaz para a menina – seu pai esta moribundo e ele é o único herdeiro do trono do Conde.
- Nossa. Incrível mamãe... – tentava aparentar se animada com o partido que sua família lhe arrumara, porém não conseguiu disfarçar por muito tempo.
- Marre, tu não me parece muito animada com as boas novas! – suspeitou a mãe
- Claro que estou mamãe imagine só eu, uma Condessa. Estou apenas um pouco surpresa.
- Certo, então vista se e vamos descer para recebe lo no baile ao inicio do por do sol.
- Sim mamãe.
A mãe saiu batendo a porta e a menina quase que paralisada sentou se a cama, pensando com ela que o mundo haverá de acabar no momento em que seu noivo chegar. Levou as mãos ao peito e lembrando de tudo o que vivera a noite passada começou a parar de lutar contra o marejo dos olhos e deixou rolar uma lagrima, que seria a primeira de muitas se não fosse suas escravas chegando para apronta la para o baile.
- Senhora estas bem? – perguntaram as escravas preocupadas
- Sim não te preocupes comigo... – respondeu com a voz tremula
- Tens certeza minha senhora? – insistiu a escrava
- Sim, sim tenho... – a resposta mais uma vez não as convenceu
- Se não for ousadia perguntar porque choras? – insistiu
- Isto é ousadia! – reprimiu já cansada de todo aquele interrogatório – venham e vistam me.
- Desculpe me. Vamos meninas ajude me a preparar o banho e cuidar das vestes da senhorita Lioncourt.
Seu banho era como lembrar de tudo o que aconteceu no rio e seu coração rasgava se a cada vez que as escravas falavam “seu noivo é um conde”, “temos de apronta la antes do vosso noivo chegar”. Secaram na e vestiram na com completo cuidado, fizeram o penteado mais bonito que sabiam, e estava pronta um pouco de colônia e tudo estava perfeito ela estava linda, o vestido devia ter sido feito exclusivamente para ela, porque lhe serviu bem e a deixou divina.
- Meninas obrigada. Agora por favor, queiram deixar me sozinha por uns minutos – pediu calmamente.
- Sim minha senhorinha – retiraram se
Ela se olhou no espelho admirando se e odiando se por estar vivendo tudo aquilo, morrendo de ódio de sua família e das leis que a impediam de ser feliz com o homem que ela amava. Neste momento ela ouve um barulho estridente vindo do jardim, correu para a janela e viu lá em baixo ajudando a decorar a festa o seu escravo amado, que parecendo saber que ela o observava lançou lhe um olhar triste que a fez chorar.
Bateram lhe a porta cortando aquele momento triste, eram suas escravas avisando que estava na hora de descer para a salinha na escada para a espera de seu noivo e ela foi.
Lá chegando ela sentou se na poltrona macia que havia e começou a aguardar a chegada de seu noivo.
As cornetas começam a tocar alguns minutos depois dela ter sentado na salinha, as cornetas anunciavam o rapaz que acabara de chegar e para ela anunciava a eterna tristeza de sua vida que estava da carruagem a desembarcar, segurou as lagrimas e conteve o fôlego enquanto ouvia todos a aplaudirem seu noivo. E assim que o mesmo sentou se em sua cadeira toda detalhada em ouro e assim que o fez o mordomo anunciou a chegada da moça.
- Quero vos apresentar a senhorita e vossa futura noiva, filha de Marquesa Catarinie Clair Lioncourt e do Marques Leonardie Napolie Lioncourt. Família muito prestigiada e respeitada, eu vos apresento a Marquesa Senhorita Marre Clair Lioncourt.
Respirando fundo ela saiu da salinha e dirigiu se com ar de nobresa até a escadaria que levava ao salão principal onde todos se encontravam e seu noivo a esperava do alto da escada ela poude destinguir seu noivo na multidão, era um homem realmente muito bonito, era alto, olhos azuis, cabelos dourados e muito jovem tinha um corpo em perfeita forma fisica o homem que tod mulher desejaria ter para marido, exceto ela.
Ela assim que a viu surgir no topo da escada levantou se de sua cadeira maravilhado com tamanha beleza. Era a mulher mais bonita que ja vira em toda a sua vida.
Ela desceu as escadas com toda leveza de seus pés e delicadeza de suas mãos e foi descendo e seu sangue fervendo. A entrada naquele salão principal parecia lhe mais a entrada no inferno onde demonios comemoravam sua desgraça.
Ele foi a receber ao pé da escada esticando lhe a mão assim que ela se aproximou. Educadamente deu lhe a mão e ele a beijou dizendo :
- Tomo te neste momento como minha noiva senhorita Marre Clair – ele sorriu e todos aplaudiram. Enquanto aplaudiam e sorriam por dentro ela se debatia e chorava sem dizer que parecia dar para ouvir o grito de seu coração chamando por Ruam.
No momento do baile dos noivos ela notou uma bela figura passando pelo salão a servir vinho a todos, seu noivo lhe estendeu a mão a chamando para dançar, ela deu lhe a mão e seguiram para o meio do salão.
A dança começou e a corte inteira parou para axistir inclusive seu amado escravo, mas ela não o havia notado ainda, porem procurava ansiosa pela figura que lhe chamara atenção.
- A senhora minha noiva estas com algm problema ? – perguntou John notando a inquietisse da menina
- Não senhor meu noivo é apenas impressão sua – deu lhe um leve sorriso, forçado.
- Que bom.
Seguiram se mais alguns minutos de dança até chegar o momento do beijo que selaria o compromisso.
No momento do beijo ela não pode recuar apenas teve de recebe lo e o fez, porem quando abriu os olhos avistou em sua frente seu amado que a tempos tudo assistia, ele estava com os olhos marejados e olhar triste, ela emocionou se também, porem teve de esconder a emoção, ele não compreendendo a situação de sua amada, e como não era da alta burguesia não sabia o significado do beijo, enfurecido, enciumado e magoado sumiu multidão a dentro.
Ela quis ir atrás de seu amado porem teve que conter se e conter as lagrimas que teimavam a sair enquanto todos celebravam:
"Viva o matrimonio de Marrie"
John a segurou pela mão dando início a mais uma dança ela o encarou nos olhos com um ódio que ele não compreendeu, e quando olhou para o local onde havia visto Ruan correr não havia nenhum vestígio de qual direção ele havia tomado e em um giro do passo de dança logo todo caminho e todo ponto fixo se dispersou... O rastro se perdeu e foi se embora o seu amor.
***
Ruan saiu multidão adentro sem deixar que percebessem seu desapontamento e vissem as lagrimas que corriam de seus olhos. Mau disfarçado mas disfarçou, sua irmã Anita percebeu que estava estranho e parou o rapaz na fuga:
- Ruan espere! O que se passa?
- Nada querida apenas deixe me seguir!
- E para onde vais?
- Preciso pegar alguns frutos para festa!
- Mas Ruan temos todos os frutos quer precisamos aqui! Veja! - indicou ao irmão a mesa da ceia com todos os frutos.
- Sim Anita querida... - e logo veio - lhe as lembranças da noite passada e lhe surgiu a idéia - mas repare bem! - insistiu Ruan.
- Irmão realmente não sei o que falta...- indagou a moça
- Faltam as maçãs! - Respondeu Ruan com lágrimas nos olhos. E sem deixar que sua irmã percebesse seu pranto disparou porta a fora ao encontro do estábulo. Porém Anita reparou no sofrimento de seu irmão.
Ruan pegou seu cavalo e o selou com muita agilidade motou e saiu em disparado do celeiro para o bosque e cavalgou apenas ao brilho da Lua como quem fugisse de uma guerra. Sim era uma guerra, uma guerra com seu sangue espanhol que fervia em suas veias, uma guerra com seus desejos, uma guerra com suas lembranças e uma guerra covarde com seu próprio coração.
Seu sangue tanto fervia que até parecia que seu cavalo sentia sua dor por dar passadas tão firmes no galope contra o chão. Chegava a arrancar grama por onde passava e as pedras partiam se ao encontro de suas patas.
A velocidade era tanta que as veste de Ruan iam abrindo conforme os botões lutavam inutilmente com o vento e até os poucos laços ficavam no caminho.
Bosque a dentro a Lua era sua única companheira e seu pranto lhe começou a ser traiçoeiro na cavalgada, pois quanto mais chorava, mais sua visão conturbava assim não conseguia ver muito bem o que havia em sua frente.
Uivos de lobos começaram a ecoar na floresta até que se deparou com a matilha. Faminta!
o único caminho que lhe restava era por dentro do rio em direção ao Luar.
já não bastava teu coração ser dilacerado pelo compromisso e matrimonio de sua amada após tantas juras sem necessidades de palavras agora o destino manda lobos para dilacerar também a sua carne. Vida injusta!
- Heyaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! - Dá o comando ao seu cavalo para que cavalgue agora com mais agilidade em direção a lua por dentro do rio.
A matilha o segue com olhos assassinos e babando de desejo pela carne de Ruan e seu cavalo, e todos somem na neblina da noite à sombra da lua.
***
Acabou se então a dança todos aplaudem.
Marre desesperada procura uma forma de sair dali sem que ninguém se enfureça com sua ausência. Ela quer saber para onde foi Ruan!
- John querido, acho que exagerei um tanto no vinho.
- Marre quase não bebeu. - riu o rapaz e abraçou a moça - Não fiques nervosa e nem tímida. Já gostei de ti e te quero muito como esposa!
Ao ouvir isso Marre sente seu coração frio como se atingido por uma espada. E viu que sua tentativa de se retirar foi inútil.
- Fico muito feliz querido John então não me acanharei mais, brindemos ao nosso casamento!
- Brindemos Marre!!! - Alegrou se o moço sem perceber a ironia de sua futura esposa.
Marre bebeu, e bebeu, um cálice atrás do outro e sorriu como quem já está um tanto quanto embriagada e nos giros de danças e comprimentos a convidados fingiu que o cálice havia virado contra ti tendo assim finalmente a desculpa perfeita para retirar se dalí. Então sorriu!
- Marre que infelicidade sujou seu vestido filha! - indagou a mãe
- Senhora minha sogra veja que nos divertimos um bom bucado e que tanto eu quanto minha bela noiva estamos cansados.
- Imagine John posso ficar mais!
- Querida seu esposo tem razão já é hora de descansar, vá!
- John ficara sozinho na festa querido?
- Marre não te preocupes não terei olhos para outra, sua mão ficara de vigia para contar lhe depois. Mas não posso me recolher pois são todos nossos convidados.
- É verdade meu caro então vou me recolher!
- Vá sim querida! - reforça a mãe
- Então até breve! - Quando Marre finalmente se ve livre e se vira para correr em direção a uma das saídas do salão principal, John a segura pelo braço para dar lhe um ultimo beijo. Beijo recebido de olhos abertos com muita dó e muito nojo. Ele sorri contente com tudo e ela se vai.
Dispara em direção a saída do salão, apesar de todos a cumprimentarem no caminho, ela vence os convidados e finalmente se ver livre daquele arranjo ridículo no qual era uma das peças principais. Mas onde estará Ruan?
Correu na direção da criadagem e se deparou com Anita sentada em uma cadeira cabisbaixa.
- Anita?! - Chamou. A jovem lhe olha com preocupação e responde
- Senhora precisa de algo?
- Sim! - respondeu de pressa pois já fazia tempo que Ruan havia abandonado o recinto. - Por um acaso sabe onde está seu irmão? Está faltando um servente.
- Senhora meu irmão reparou na ausência de maçãs e foi busca las. Logo estará de volto nos desculpe por esse transtorno.
Marre logo lembrou se da macieira.
- Obrigada Anita, poderia por gentileza preparar meu banho já vou me recolher estou coberta por vinho.
- Sim senhora! Quer que lhe ajude a subir para o quarto?
- Não! - respondeu de imediato tentando livrar se de vez da escrava - Vou respirar um pouco no jardim e já subo.
- Esta bem senhora. Com sua licença!
- Toda! Vá!!! - apressou a moça e ela logo tomou o caminho para o quarto de Marre.
Marre se viu livre e finalmente poderia ir a procura de seu amado na macieira e nem mesmo o perigoso bosque poderia impedi la.
Correu para o estabulo e procurou por seu cavalo que graças aos céus ainda estava selado. Agarrou o vestido e em um impulso estava a posto do cavalo.
- Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeyaaaaaa!!! - Partiu em um galope frenético em direção a macieira do rio.
No meio do bosque percebeu retalhos das vestes de Ruan, e estes retalhos lhe davam outra direção mas seu coração dizia que ele estava na macieira e portanto resolveu não desviar o caminho.
Galopou noite a dentro sem medo dos perigos com os olhos bem abertos a procura de Ruan.
Seu cavalo seguia seus comandos e também parecia saber onde encontra lo. Chegando a margem do rio diminuíram os galopes a procura de qualquer sinal de Ruan.
Marre chegou finalmente até a macieira e não encontrou seu amado. Sentou se e pos se a chorar tentando adivinhar onde ele poderia estar.
Olhou para o rio e o reflexo da lua nele, recordou aquela maravilhosa noite fechou os olhos e escondeu o rosto nas mãos afundando a cabeça nos joelhos cruzados como uma criança perdida.
Ao se acalmar voltou os olhos para seu cavalo e resolveu voltar para casa na esperança de que Ruan estivesse retornado.
Subiu em seu cavalo que lhe deu altura o suficiente para colher uma maçã, e colheu. Trotou lentamente com o cavalo até a margem do rio para lavar a maçã. Desceu e mergulhou o fruta na agua e enquanto olhava a agua correr sobre a fruta pos se a chorar novamente e pedir perdão como se seu amado pudesse ouvi la.
Quando olha novamente para o reflexo da lua toma um baita susto ao ver a silhueta de um homem. Levantou se e acabou caindo de bunda no desequilíbrio quando ergueu os olhos viu a figura de Ruan que lhe estendia a mão para que se levantasse.
Ela agarrou a mão fria do rapaz levantou se e em um impulso o abraçou!
- Me perdoa meu amor! Me perdoa
- Xiiiiiiiiiiii! Calma esta tudo bem!
- Eu não sabia que haveria um noivo! Eu juro que não sabia!
- Agora eu sei! Calma Marre!
- Porque fugiu assim? Por que sumiu? Pensei que nunca mais iria ver te!
- Eu fui um tolo! Me perdoe Marre eu não deveria ter partido...
- Vamos voltar e dizer a todos o quanto nos amamos e que estamos juntos e não ligamos para as regras!
- Querida ainda não!
- Porque não meu amor? Não me amas mais?
- Eu te amo mas não há mais tempo!
- Tempo para o que Ruan?
- Marreeeeee!! Marreeeeee! Marreeeee! Onde estás? - Gritavam do bosque.
- Vá querida! Não deixe que nos vejam e também não deixe que descubram este lugar.
- Mas e você?
- Um dia eu volto com você mas não hoje querida... Agora vá!
- Marreeeeeee por Deus respondaaaa! - Gritavam os seguranças!
- Vá! - Insistiu Ruan
Sem desopedidas Marre subiu em seu cavalo e disparou em direção ao contorno do bosque e saiu logo atrás dos seguranças!
- Olá pessoal! - gritou a eles!
- Senhora por Deus estas bem? - Perguntou um dos cinco homens surpresos.
- Sim mas o que fazem aqui? - fingiu se de desentendida
- Senhora, a Anita pediu para procura la pois após o preparo de seu banho não te encontrou, então a procurou por todos os lados e não a encontrou. Temendo pelos males do bosque pediu para que procurássemos a senhora e vimos que seu cavalo não estava no estabulo, então saímos a sua procura e a procura de Ruan que também não voltou com as maçãs! - explicaram.
- Imaginem estou bem! - riu - Falaram para meus pais do meu suposto desaparecimento? - preocupou se
- Não senhora! Apenas tivemos tempo de vir procura la
- Ótimo! Não devemos alarma los por coisas boa e nem se deve contar o caudo.
- Sim senhora. - concordaram
- Bem rapazes vamos voltar!
Sem mais conversas acataram a ordem de Marre e voltaram junto com ela para o castelo.
Marre pediu segredo a todos de sua "estranha cavalgada noturna", sugeriu que só precisava respirar ar puro, como era de costume a moça desaparecer, não indagaram mais nada e fingiram todos que nada ocorreu. Apenas Anita mantinha uma triste feição pois seu irmão não retornou.
- Senhora desculpe insistir em perguntar, mas em seu passei encontrou com Ruan?
- Sim querida e fique tranquila ele está bem e voltara em breve! - respondeu tranquila por saber que seu amado estava bem.
- Obrigada senhora. - respondeu Anita fingindo ter sido satisfatória e resposta de sua senhora.
Marre despediu se de todos e subiu para seu quarto tentando digerir tudo aquilo que acontecera naquele dia tão maluco.
Despiu se e banhou se. Deitou em sua cama e com muito pesar adormeceu.
( preciso de críticas e sugestões para continuar o livro)
Bjs da Vampira
Obrigada pelo carinho e pelas visitas!
Prezados, prometo dar continuidade ao Livro tenho pelo menos mais vinte paginas ja escritas em meu computador mas tenho que conserta lo e ver se consigo avelas! Perdoem me pelo sumisso e perdoem me pela demora em voltar a escrever lhe e mesmo assim escrever lhes tao pouco!