COMPANHEIRA DA IMAGINAÇÃO (Participacão especial: Lumah)
Ele entrou tranqüilamemte e ficou parado na sala de estar, olhou para a sua amada e esboçou um leve sorriso, o que deixou Lumah feliz, quer dizer, aparentemente feliz. Ele tinha as chaves do apartamente e poderia chegar quando quisesse. Não ia com freqüência, mas pelo pouco tempo que passava com ela era o suficiente para abrandar a sua alma 😢 triste. Daria tudo para ficar sempre ao lado desse homem que amava tanto, o destino havia reservado ele só para ela, para desposá-la e dar-lhe quantos filhos quisesse. Ela sabia disso, tinha absoluta certeza que ele a amava. A tristeza que se abatera sobre Lumah a deixava perturbada ao ponto de ter que ser internada por alguns dias para tratamento psicológico, tinha poucos parentes e nenhum filho, apesar de ter sido casada por nove anos.
Ela via aquele homem adentrando seu apartamento, via a felicidade lhe envolvendo, mas não conseguia abraçá-lo, por mais que tentasse. Sua presença ali, pelo menos, já aliviava a sua dor, mesmo que depois que ele saísse suas lágrimas insistissem em cair. Suportaria, não tinha outra maneira de se sentir bem, com a sua partida Lumah entraria em uma crise que só ela conhecia, no entanto sabia que no dia seguinte tudo recomeçaria, mesmo momentaneamente. Sua imaginação passou a ser sua companheira desde que seu marido faleceu em um acidente automobilístico.