Nos limites do SER
Amo sobretudo ler você.
Enquanto olho o mar sobre o penhasco.
Maravilhoso!
Puro talento!
No sonho, perdido, flui das profundezas.
Me acena sob as ondas.
Inteligente, guarda em si a magia da lenda.
É único, sim!
Ninguém, jamais se arriscaria à roubar o seu
anel.
Revelação, ilustração, surpresa!
Foi no dia que o nobre cavalheiro me
honrou com uma linda declaração de amor.
Armadilha!
Compartilha sua fidelidade com o despertar
emocional.
De joelhos: casa comigo?
Compromisso omisso.
No dia seguinte, me surpreende com o sorriso
mais belo do mundo: " amor, não posso ficar.
Deixo meu coração contigo.
Segurou minha mão e levou o anel. "
Partiu e me dividiu em metades.
Metade de mim é universo de ausências.
A outra metade é oceano e investigação.
Até hoje...
É terreno desconhecido
O iluminado e ilimitado SER.