A experiência

Um piscar de olhos, foi o tempo suficiente para a nave pairar sobre a casa e teleportar o menino. Depois voltaram ao espaço profundo.

O suboficial estava curioso. Não entendia porque sempre apanhavam habitantes do planeta azul, havendo tantos outros.

Seu superior imediato explicou:

- Foram os mais receptivos da galáxia! E os mais interessantes de se estudar.

- E lembrarão das experiências?

- Apenas resquícios. O programa se encarrega de apagar 99 por cento do que viram, ouviram e aprenderam.

- Todos?

- A maioria. Alguns captam mais e transformam-se em gênios ou loucos no planeta de origem. Desde as primeiras viagens trabalhamos com esse fator risco.

- Este último pareceu bem receptivo durante o ano todo.

- Deve ter a chama interior.

- Voltaremos?

- Com certeza! Sua primeira viagem?

- Sim.

- Verá como na próxima vez o planeta estará modificado.

- Espero que para melhor.

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A mãe retirou a torta de maça do forno. O cheiro invadiu a cozinha.

- Venha, Albert! – falou, meio corpo fora da janela.- Está uma delícia!

O menino limpou a areia dos fundilhos e entrou, o olhar estranhamente vago.

Enquanto se deliciava a senhora Einstein pensou consigo mesma que ele parecia um pouco mais alto e mais sério que o costumeiro. Apesar de brincar apenas meia hora lá fora.

Um bom conto, não acham?

No entanto ele contem um erro grosseiro para os leitores de Ficção Científica, Daqueles que devoram Isaac Asimov! Que se deliciam com Ray Bradbury! Que babam com os contos de Orson Scoth Card! Enfim, daqueles leitores que após lerem bons contos, o pensamento voa longe com as tramas, as sacadas geniais dos grandes Mestres.

Isso é uma brincadeira tipo Onde está o Wally?

Sortearei uma Antologia do XI Concurso de Contos Inácio de Loyola Brandão que sairá em dezembro entre os acertadores. Um dos meus contos participa.

Nickinho
Enviado por Nickinho em 17/12/2007
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