O TRONO
Deu uns passos meio mudos, tão trôpegos quanto rasantes, e acomodou-se rasteiro.
Só então esbravejou por sobre o alívio:
– Súditos escatológicos! Malditos!
Sem resposta.
Os olhos nevavam.
Doía fundo na alma, e não menos na postura.
Mas o tempo ia sempre gordo, indiferente.
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As hemorróidas grudentas, como em pêlo puro-sangue.
Pés frios e lamacentos a esperar mais esbravejo.
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O nariz real pensou em rir-se – outro vômito eminente.
A seguir, as duas pernas indecisas...
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Ensaiava-se ir para a cama – colorir de rosa os sonhos.
– Não sem antes limpar a bunda!