PAREDES ZOMBATEIRAS/MOCKING WALLS

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• MOCKING WALLS

There was where it all had begun; an empty white room filled with music only her ears can hear. She dances to the walls, walls that watches back her figure, in a strange lack of sound. Anyone in her shoes would ask themselves: are they alive or just simple walls?

She continues to dance feeling being viewed by

some strange presence. Could it be an illusion of her mind? Because the tricks are becoming more and more real, the feelings, the taste... the voices.

Fearfully, she doesn't open her eyes, scared as if something is right there dancing along with her or mocking in the cold silence. Her body trembles weirdly, the heart starts to pond faster. Good Lord! Was that someone laughing out of nowhere?

Frozen still, she doesn’t dare to open her eyes. It's the cruelty of the mind now painting drawings of horror inside her head. Images of evil creatures wishing to rip off her heart and make her guts as tint of those laughing walls.

Suddenly, a black tall shadow appears in front of her shaking body. It's presence sends shivers down her spine, twisting her stomach in hard painful knots.

The dance had stopped for a while as there was no point to continue to pretend everything was alright. But oh, there's still a dance grooving her body, an anxious dance running through her blood vessels as her heart sinks, surrendering to the fear.

The sinister laugh that echoes throughout the room is more than enough to make her fall down. She doesn't have to open her eyes to see that there's an audience of maleficent presences watching her tremble and cry stupidly in the middle of that white empty room, with no one in sight, no one to help, no one to save her not now or ever.

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• PAREDES ZOMBATEIRAS

Foi ali que onde tudo começou; uma vazia sala branca preenchida de uma música que apenas os seus ouvidos podem ouvir. Ela dança para as paredes, paredes que vigiam sua figura, em uma estranha falta de som. Qualquer pessoa em seu lugar se perguntaria: elas estão vivas ou são apenas paredes simples?

Ela continua a dançar sentindo-se observada por

alguma presença estranha. Poderia ser uma ilusão de sua mente? Porque os truques estão se tornando cada vez mais reais, os sentimentos, os odores... as vozes.

Com medo ela não abre os olhos, assustada como se algo estivesse ali dançando junto com ela ou zombando no gélido silêncio. Seu corpo treme estranhamente, o coração começa a bater mais rápido. Santo Deus! Aquilo era alguém rindo do nada?

Congelada, ela não ousa abrir os olhos. É a crueldade da mente agora pintando desenhos de horror dentro de sua cabeça. Imagens de criaturas malignas desejando arrancar seu coração e fazer de suas entranhas a tinta daquelas paredes risonhas.

De repente, aparece uma sombra alta e negra em sua frente. Sua presença causa arrepios em sua espinha, torcendo seu estômago em nós duros e dolorosos.

A dança havia parado por um tempo, pois não adiantava continuar fingindo que estava tudo bem. Mas oh, ainda há uma dança sacudindo seu corpo, uma dança ansiosa correndo por seus vasos sanguíneos enquanto seu coração afunda, rendendo-se ao medo.

A risada sinistra que ecoa pela sala é mais do que suficiente para fazê-la cair. Ela não precisa abrir os olhos para ver que há uma plateia de presenças maléficas observando-a tremer e chorar estupidamente no meio daquele quarto branco e vazio, sem ninguém à vista, ninguém para ajudar, ninguém para salvá-la, nem agora nem nunca.

Ansyel Violet
Enviado por Ansyel Violet em 02/03/2023
Reeditado em 14/10/2023
Código do texto: T7731338
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