CARNE E CINZA

CARNE E CINZA

As aguas turvas elevam se a frente de m'alma.

Sua voz chama me.

Um cão raivoso rosna dentro da cabeça nua.

Deixo me controlar por sua ira, pois minha serra pelada esta em conflito armado, porém liberto me de seus grilhões e nem tudo vai bem.

Ouço mais alguns rosnados agora no peito e vejo vasos quebrados com pergaminhos espalhados pelo chão rustico de minha sinistra caverna.

Minha mente vaga por um rio vazio.

Sou sonhos e pesadelos.

Sou bomba d'agua e seca.

Sou carne,

sou cinza.