SUBTERRÂNIO DA DOR
Eu vi a esperança perdida
No altar da decepção,
Eu vi os homens, na lida,
Com flancos no coração!
Os deuses estavam loucos,
Insanos
E na barbárie do instante,
Não obstante,
Projetos imperfeitos,
Sonhos desfeitos...
No mediterrâneo
Da alma
A calma
Enfurecida
Pedia passagem
Pra dissolução...
Ah! ai meu coração!
– um aparte –:
A vida é, senão, uma causa perdida?!