Ela tinha problema de “ex” fumante

Durante muito tempo, ela pediu para ele deixar de fumar.

Três anos depois, ela desistiu de ser fumante passiva e se separou dele.

Todas as amigas perguntavam:

— Onde está aquele teu “ex” que fumava?

Ela sempre respondia:

¬¬ Nem fale nisso! Depois que tomei essa decisão, voltei a beber demais frequentando um antigo bar onde eu e ele havíamos conhecido um ao outro.

E as amigas argumentavam:

— Mas, por que você nunca nos chama para bebermos juntas com você? Nós não permitiríamos que você passasse dos limites.

Ela então explicava, emocionada:

¬¬ É porque depois de algum tempo eu notei que ele também voltou a fazer a mesma visita ao referido lugar onde antigamente bebíamos juntos. Ele fica sozinho numa mesa fumando, conversando com o dono do bar e às vezes jogando sinuca com uns amigos, observando enquanto eu bebo sozinha pensando nele. Depois que ele percebe que eu já não aguento mais beber, é então que ele para de fumar e de jogar. Em seguida, ele me leva para casa, quando então passamos a noite juntos em nosso antigo quarto e ele não toca em cigarro nesses momentos. No dia seguinte, ele vai embora para o lugar dele e eu fico no meu. Não tem amor de homem que me faça voltar a ser fumante passiva, na minha vida.

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Da série: “O vício, como ele é.”

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