Padre Praxedes, pormenorizado pelo p
Padre Praxedes, paulistano, palestrino, pequeno, porém, piedoso. Pressentia precocemente perigo, porque pessoas pobres problemáticas, passando perrengue, pediam produtos pela pujante Presidente Prudente, podendo proliferar pobreza pelo perímetro paroquial.
Prestativo pároco, pensou, programou, postergou, porém, precisava proceder pelos pedintes, pois, padeciam.
Passando pela pequenina prefeitura; prédio próprio, precisando passar por possíveis procedimentos, pintura porca. Portas, portais, pareciam podres. Porcelanatos pretos perdendo pedaços. Pedras portuguesas perdidas pelo pavimento, provável prejuízo, para povão permanentemente pagar.
Parando pelo paço, Padre Praxedes, procurou pelo prefeito Plínio Pereira Pinto. Político paciente, pragmático, perspicaz, prestigiado pelos prudentinos.
— Peço providências, prioridades para pessoas pobres — pediu Praxedes.
— Pedido Procedente padre, porém, primeiramente preciso pesquisar, posteriormente, publicar, para poder pagar produtos, principalmente para pobres pedintes — proclamou Plínio Pereira Pinto.
— Percebo preguiça, prefeito, paralisação, parecendo ponteiros parados — prosseguiu Padre Praxedes, presumivelmente "puto".
— Pode parar, preciso parecer probo publicamente, porque procedendo perigosamente, processos prejudiciais pintarão — preconizou Plínio.
— Podemos perfeitamente produzir programas, parcerias público-privadas. Primeiramente, pintando personagens pitorescos pelas paredes públicas, parques, praças, pontes. Participarão pintando, pobres pedintes. Posteriormente, proprietários permitindo, podemos pintar postos, padarias, pastelarias, pizzarias; permutando petróleo, pães, pastéis, pizzas — propôs Padre Praxedes.
— Programaremos. Pinturas, porém, precisarão parecer perfeitas — prometeu Plínio, pleiteando.
Proposição passada, Padre Praxedes pensou:
— Proteção, Pai Poderoso, projeto parece perigoso, pois, pobres pedintes passeando pelo povo; para possíveis patriotas, pode parecer perversão, promiscuidade.
Pretensioso, Pastor Pedro Paulo pediu para participar, pois, propósito parecia promissor, politicamente pensando. Prontamente Praxedes permitiu.
Padre, Pastor, pobres pedintes, partiram para pintarem pontos propostos, porém, poucos participaram. Preferiram pedir produtos pelo perímetro, passando por prejulgamento.
Paciência perdida, porque proposta promissora parou, perseguição por poderosos prosseguiu, Padre Praxedes, prudentemente, preferiu partir pedalando para Pindamonhangaba, parecendo pagar promessas. Passou por pedágios, postos, pernoitando pelas pousadas.
Pelas pistas, policiais precavidos pediram papéis, para Padre Praxedes poder provar profissão.
Por passagem prejudicial, pouco produtiva pelo povoamento pindamonhangabense, pálido padre, principiou partida para Planaltina.
Pela proximidade, perseverante pároco, procurou pelo Presidente, para passar posição. Parlamentares preocupados pediram, persuadiram, porém, pelo planalto presidencial, Padre Praxedes pouco pôde produzir.
Patrão principal passava por problemas psiquiátricos, porque, pessoas propínquas perderam probidade. Primogênito perfeito, pegara parte pagável por préstimos prestados, pilantras próximos pediram propinas por poções; piadas prontas para posteriores publicações.
Poucos políticos, profusamente perseguidos, protestavam, parlando pelo plenário, protegendo população perturbada. Prostrado, percebendo picuinhas políticas, Padre Praxedes, prosseguiu pedalando pelo país, pregando para povos paupérrimos, palavras propagadas pelo Pai Poderoso.