Sempre
As folhas secas, eram acalentadas pelo vento,enquanto tocavam meus pés,ao chegar num lugar desconhecido.
Levada por um casal,que parecia amigo,e uma criança sorridente.
O homem seguiu pra o jardim,sentando-se no banco de cimento.Enquanto a criança,corria livremente,sorrindo pra mim.
A mulher me levou a um galpão imenso,cheio de areia.Pegou uma vassoura, e disse:_ Varra!!!
Hesitei por um momento,mas logo, entreguei-me ao trabalho, por algum motivo desconhecido.
E me surpreendi,ao que havia debaixo de tanta areia.Um piso lindo,totalmente escondido, pela areia.
Ao terminar de varrer, todo aquele galpão.
Foi chegando uma turma,com várias caixas de sons.
O líder me disse que havia chegado antes da hora.
Buscou balde,pano e rôdo, um novo trabalho me mostrou.
Levou-me a um lugar e disse:_Você vai passar pano,em cada andar.
Fiquei boquiaberta com sua ordem frenética.
Ao olhar pra cima,nem o fim da escada podia vê.
Era uma escada espiral.
Então comecei a subir...
Cada andar eram formadas por salas.Com carteiras diferenciadas, um quadro.Parecia, sala de aula.
A cada andar,o número de salas diminuia e inacreditávelmente.As roupas dantes usadas sumiam,sendo subistituídas por novas roupas.
Sempre ao pé de cada degrau,havia alguém,que indicava o caminho.
Ao chegar no penúltimo degrau,eu vestia um vestido preto,cravejado de diamantes.
A moça que estava ao pé da escada,quando me viu,vestida daquela forma.
Deve ter me confundido com alguma pessoa importante.
Então veio até a mim,toda sorridente.
Quando eu falei que estava ali,apenas para passar o pano nas salas.Ela mudou seu jeito totalmente.Só disse que seguisse em frente .
No penúltimo andar,haviam apenas duas salas.
A essas alturas,minhas mãos, já estavam doloridas e machucadas.Eu estava tão cansada!
Então passei pano nas duas salas.
Mas ao terminar, algo aconteceu...
Eu perdi o rôdo,o balde e pano...
Fiquei desesperada!!!
Estava faltando,apenas o topo.
Lá,só havia uma sala.
Comecei a procurar e deparei-me com um rôdo velho,com o cabo quebrado.
Do outro lado,havia um pano rasgado e muito desgastado.
E um balde pequeno onde podia por àgua.
Eu sabia que o rôdo me machucaria,mas precisava passar o pano e terminar o que me prôpus fazer.
Não havia ninguém, para me orientar, neste último momento de angústia e sofrer.
Então peguei os materiais frágeis e comecei a subir a última escada.
Um homem apareceu,não podia vê seu rosto.
Brilhava como se fosse a própria luz!
Ele falou pra mim que não precisava subir lá,pois ele já havia feito tudo por mim.
Então ele me deu convites,me convidou para uma festa.
Deveríamos descer...
Mas não descemos pelo mesmo lugar,mas sim por outros lugares.
Ele me levou a banquetes com pessoas muito importantes.
E aos lugares onde devia convidar as pessoas para a festa.
O meu vestido continuou o mesmo,desde o penúltimo degrau.
Quando chegamos ao galpão,tudo estava diferente.Haviam muitas pessoas.
E ele estava comigo, como esteve sempre...