A consciência inesperada
Uma mesa , três pessoas. De repente surge um incômodo frenético. Ele se apossa de mim com a fala "eu estou bem". Me irrito com a falta de capacidade de enganar-me. O teste de inteligência que fiz esta semana estava certo, pois como posso estar hábil a agir no mundo se não consigo organizar a mentira necessária para dar conta da decepção da traição da madrugada? Pedimos a cerveja e ela não desceu. Ficou instalada em algum lugar do ódio por meu eu fraco naquele momento. Pedimos o carro. Fomos embora. Havia leveza na casa, até acordar do sonho que fez o princípio da realidade se instaurar por completo e eu assumir a verdade: " não, eu não estou bem"