O pobre garoto
O garoto estranho ficava em frente à janela do quinto andar, olhando de longe as garotas do orfanato, ele achava todas lindas.
Mas o garoto vivia em uma enorme escuridão, sem ninguém para conversar, a sombra foi crescendo.
Abandonado desde que nasceu, o pobre orfanato tentava de todas as formas fazer o garoto sorrir, mas era tudo em vão.
O garoto estava mergulhado em um outro mundo, com olhos espertos, com suas pequenas mãos suando frio, longe de todos o garoto é dragado para longe.
Caminhando em frente sem saber para onde, ele está.
Ele caminha e acha que tudo cera resolvido, com o livro de São Cipriano ele está, o jovem aprendiz de bruxo.
Aqui vai ele feliz por achar que tem as respostas, ele tem potencial, mas não sabe, então seus olhos com lagrimas olham para o livro, a tristeza é enorme, mas o livro sussurra coisas interessantes para ele.
O pobre garoto acredita no amor, sem saber que pelas suas costas todos tiram saro, ele é ingênuo.
O pobre garoto sente a amargura, e o desprezo, em seu quintal pelado ele está, ele quer conversar com seu Demônio.
Era uma madrugada fria e escura, quando o garoto abriu seu livro, e com uma rapidez cortou o pescoço de um gato preto, com enjoou ele derramou o sangue no desenho feito no chão.
Sem saber se iria dar certo ele fez, ali pelado na madrugada com todas suas esperanças de resposta. Ali ele ficou no silencio da madrugada, onde nem cachorros latiam, pois sentiam que algo perverso iria acontecer.
O garoto com frio e desespero, se sente um tolo, mas na sombra da garagem algo se mexe.
A sombra parece viva, como dizia o livro, então o garoto faz um sorriso diabólico.
Ali pelado no frio, ele viu uma linda mulher se erguer das sombras, e ela estava pelada também, para o pobre garoto foi a sensação de poder.
Eles fizeram sexo ali mesmo no quintal, coberto pela luz da lua naquele quintal sombrio.
O pobre garoto com o gosto do beijo dela e do poder, deixou seu lado mau falar.
E então os dias não eram mais os mesmos, ele amando seu demônio, e engasgando de tanto poder, declarou guerra.
Ele fez o céu escurecer, com tanta raiva que fez o padre queimar, aqui ele está com ela.
O pobre garoto achava que tinha todas respostas, mas não tinha, e sua garota demônio tão pouco sabia para dizer a ele.
Mas o garoto se tornou louco e perverso, apertou o doce pescoço de sua garota demônio, com correntes ela está presa.
Ninguém sussurra mais em seus ouvidos, pois agora é ele quem sussurra em uma voz de excitação.
E na encruzilhada sem minguem ver, ele deixa ela pelada, com seus lindos chifres e cabelos pretos, ali o pobre garoto transa com ele, e a lua é testemunha de seu poder.
Ali no meio do nada com uma garota demônio, fazendo tudo que ele quer, com aquele olhar perverso e vazio.
Aqui é o começo do fim...