A IMPORTÂNCIA DE UMA COMPANHIA
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Um homem solitário sentado na calçada. Toda tarde, quando o sol já não estava tão quente, seu “Filoderci”, sentava sempre no mesmo lugar, não tinha muito que fazer, era viúvo e não teve filhos; era aposentado e vivia apenas com aqueles trocados do governo.
Seu “Filoderci” era a imagem de um homem solitário, o seu olhar era triste e não tinha amigos, alguns vizinhos o cumprimentavam, mas nunca se aproximavam pra conversar ou sequer fazer companhia. Este senhor ficava ali por horas... Olhava para os lados, percebia o movimento dos transeuntes e dos carros.
Seu “Filoderci” já não suportava mais essa solidão, todos os dias eram iguais, banais e sem sentido. Então, ele orava a Deus para que o levasse, assim dizia: “meu Deus! Lá junto de vós, terei a companhia dos anjos e Vossa, nunca mais ficarei sozinho...”.
Então, um belo dia, um jovem se aproximou, perguntou as horas e os dois começaram a conversar e ficaram tão envolvidos naquele diálogo que nem sentiram as horas passarem. Já escurecendo, o jovem se despediu do seu “Filoderci”, que lamentou!
No dia seguinte, no mesmo horário, o jovem chegou trazendo um lanche para o seu “Filoderci” que alegre, não pelo lanche, mas pela companhia, agradeceu. Os dois conversavam alegremente e a vida do seu “Filoderci” agora ganhara um estímulo... O senhor perguntou onde o jovem morava, nunca tinha lhe visto por ali e o jovem disse que morava logo ao dobrar a esquina, na segunda casa.
E todos os dias, durante meses, sem faltar um dia sequer, o jovem sentava naquela calçada a tarde inteira a conversar, contar causos, lanchar e divertir o senhor “Filoderci”. Antes do horário de sempre, o seu “Filoderci” já ficava apreensivo pela chegada do amigo, era a única coisa que tinha agora. A sua presença representava uma sobrevida que não queria perder.
O senhor “Filoderci” passou a amar aquele jovem que mal sabia o nome e não parecia ser apenas como um filho, mas era como se fora a própria vida do pobre senhor. O solitário idoso, já não saberia viver sem aquela companhia, aquele momento era o mais aguardado do seu dia.
Assim, o tempo foi se passando e já havia três meses de um fôlego novo para o seu “Filoderci”, todos os dias, no mesmo horário, ali naquela calçada; a vizinhança observava uma mudança no comportamento do velho vizinho que parecia mais feliz do que de costume.
Quando tudo parecia perfeito, seu “Filoderci” naquela ansiedade de todos os dias, esperava pelo amigo e este, dessa vez, não apareceu... Seu “Filoderci” já angustiado resolveu dobrar a esquina e bater à porta da segunda casa e perguntar: “cadê o rapaz que mora aqui?” Alguém respondeu lá de dentro: aqui nunca morou nenhum rapaz! E seu “Filoderci” como se levara uma paulada na cabeça, voltou para casa e chorou.
Esperou por dias... E nada do seu amigo voltar. Seu “Filoderci” entristecido em demasia, “chorava” no íntimo do seu coração, era como se a sua própria vida estivesse indo embora sem se despedir. O velho senhor entrou em sua casa, deitou-se e morreu.
Seu “Filoderci” era a imagem de um homem solitário, o seu olhar era triste e não tinha amigos, alguns vizinhos o cumprimentavam, mas nunca se aproximavam pra conversar ou sequer fazer companhia. Este senhor ficava ali por horas... Olhava para os lados, percebia o movimento dos transeuntes e dos carros.
Seu “Filoderci” já não suportava mais essa solidão, todos os dias eram iguais, banais e sem sentido. Então, ele orava a Deus para que o levasse, assim dizia: “meu Deus! Lá junto de vós, terei a companhia dos anjos e Vossa, nunca mais ficarei sozinho...”.
Então, um belo dia, um jovem se aproximou, perguntou as horas e os dois começaram a conversar e ficaram tão envolvidos naquele diálogo que nem sentiram as horas passarem. Já escurecendo, o jovem se despediu do seu “Filoderci”, que lamentou!
No dia seguinte, no mesmo horário, o jovem chegou trazendo um lanche para o seu “Filoderci” que alegre, não pelo lanche, mas pela companhia, agradeceu. Os dois conversavam alegremente e a vida do seu “Filoderci” agora ganhara um estímulo... O senhor perguntou onde o jovem morava, nunca tinha lhe visto por ali e o jovem disse que morava logo ao dobrar a esquina, na segunda casa.
E todos os dias, durante meses, sem faltar um dia sequer, o jovem sentava naquela calçada a tarde inteira a conversar, contar causos, lanchar e divertir o senhor “Filoderci”. Antes do horário de sempre, o seu “Filoderci” já ficava apreensivo pela chegada do amigo, era a única coisa que tinha agora. A sua presença representava uma sobrevida que não queria perder.
O senhor “Filoderci” passou a amar aquele jovem que mal sabia o nome e não parecia ser apenas como um filho, mas era como se fora a própria vida do pobre senhor. O solitário idoso, já não saberia viver sem aquela companhia, aquele momento era o mais aguardado do seu dia.
Assim, o tempo foi se passando e já havia três meses de um fôlego novo para o seu “Filoderci”, todos os dias, no mesmo horário, ali naquela calçada; a vizinhança observava uma mudança no comportamento do velho vizinho que parecia mais feliz do que de costume.
Quando tudo parecia perfeito, seu “Filoderci” naquela ansiedade de todos os dias, esperava pelo amigo e este, dessa vez, não apareceu... Seu “Filoderci” já angustiado resolveu dobrar a esquina e bater à porta da segunda casa e perguntar: “cadê o rapaz que mora aqui?” Alguém respondeu lá de dentro: aqui nunca morou nenhum rapaz! E seu “Filoderci” como se levara uma paulada na cabeça, voltou para casa e chorou.
Esperou por dias... E nada do seu amigo voltar. Seu “Filoderci” entristecido em demasia, “chorava” no íntimo do seu coração, era como se a sua própria vida estivesse indo embora sem se despedir. O velho senhor entrou em sua casa, deitou-se e morreu.
“Imagine você, a importância de uma simples companhia na vida de um solitário!”
No desfecho deste conto, saberemos que toda aquela vizinhança observava o senhor “Filoderci” sozinho, nunca houve alguém real ali com ele, o jovem era um anjo que Deus enviou para alegrar seus últimos dias, porém, na vida de muitas pessoas solitárias, você poderá muito bem ser esse anjo. Lembre-se sempre disso!
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