- A tarada da meia noite!
-Era uma mulher donzela que se vestia de preto e saia pelas noites nevoadas, para esconder sua feiura, a procura de aventuras.
-Seu complexo não deixava ser uma mulher normal. Ficavam horas perguntando ao espelho por quê?
-Numa dessas saídas noturnas teve um encontro inesperado, mas, muito esperado.
-Encontrou um sujeito exemplar no meio da família, mas, muito mentiroso.
-Dirceu, sentado no bar da esquina, triste na sua solidão.
-Tentaram chegar a uma aventura, ela queria dar uma chupada, ele queria cu.
-Foram para a beira da praia e chegou a um acordo, ele deixou que ela quisesse fazer e ela concordou com o que ele queria fazer.
-Em suma, continua uma mulher donzela.
-Quem sabe no descuido encontre um príncipe encantado?
-Coisas do destino...
Conde Demóstenes Jabaquara
Livro: “Seja quem for foda-se!”. Pg.184