desejo sombrio

Lembro- me como hoje, desfalecida em meus braços estavas tu

É notório recordar como estavas linda ao por do sol, onde podias sentir o ardor do sol em teu corpo após me desfrutar de tao bela criatura, tua nudez era fascinante, perfeição

Hoje tua pele pálida e sombria causa-me calafrio, como posso negar-te se meu desejo devora-te

Sai, deixa-me, aquieta-te, não me olhes, prostituta, roubaste minha vida minha vergonha, meu caráter, se vá, sepulta-te longe dos meus olhos, que queres de mim?

Tas a me matar! Sabes que tu não mais pertence a mim, nunca pertenceu, teu próprio corpo não tives-te dono, tao pouco seu coração

Me amas? Respondas-meei, me amas? Todavia não podes dizer nada, as ruas te chama, então te vás e não enclina-te teu olhar

Se foi, como um lapso de luz, quão suave foi seu caminhar, linda como a noite, mas obscuro teu entender , delírio mórbido, do meu infortúnio,

Eras linda, outrora te arruinou ao passo noturno, hoje bela deita-te, descansa sobre as estrelas e jardim por cobertor

Estou cego de amor, te vás! Porque tu vens? n vês que me dilacera? Aquieta-te não voltes MAIS...

Adryane Abreu
Enviado por Adryane Abreu em 09/04/2018
Reeditado em 09/04/2018
Código do texto: T6303840
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