Amigo Secreto (parte 02)

O som do piano ecoa pela sala de música, enquanto Ana olha fixo para o grande lago pela Janela. lá fora faz um dia lindo. o sol reflete sobre as águas claras do rio fazendo ele perecer um grande espelho.

Irmã Margareth se esforça, sim ela tenta atrair a atenção de Ana, mas a menina parece completamente encantada com a vista da Janela.

O som para, a irmã Margareth se aproxima de Ana sem que ela perceba e olha pela janela por sobre Ana, Ela vê com o mesmo deslumbre a beleza daquele cenário e ambas ficam silenciosamente observando a vista da janela.

Ana vira se e guarda seu caderno de música em sua mochila, após arrumar seu material ela toca a mão da irmã Margareth e despede se dizendo: - Tchau irmã, A professora como se tivesse acordado de um sonho, tem um sobressalto. - Sim minha criança, vá com Deus. Ana sai da sala.

Ana segue o caminho de sua casa, a menina olha vez o outra para o lago, ela sabe que não pode ir ao lago sem um adulto. mas seu coraçãozinho deseja muito refrescar nas águas do lago, então ela pensa : assim que meu pai chegar , isso ele me trará.

Minutos depois, Ana chega em casa, e vê a caminhonete de seu pai . ela sorri e corre para dentro de casa eufórica, ao entrar grita : - papai, papai, tirando a mochila ela corre pela casa, era tudo que ela queria uma tarde no grande lago com seu pai, porém ela não o encontra em casa.

Ana abre a porta dos fundos e senta se na escada muito frustrada, ela apoia o cotovelos nos joelhos e segura o queixo com a s duas mãos, mas logo ouve a voz do seu pai, ela então sorri, e levanta se, ela olha mas não consegue ve lo, então corre em direção da voz. Logo ela vê seu pai a beira da estrada trocando um pneu furado de uma jovem senhora, eles conversam animados, Ana se aproxima depressa e abraça as pernas do pai. - Pai você chegou, podemos ir ao lago ? - Calma minha filha, sorri o pai, seja educada minha filha diga olá para a senhorita . - Sim, Olá , agora podemos ir ao lago? - Sim podemos, disse o pai, Eufórica Ana vibra, Seu pai então diz : - filha vá em casa pegue a vara de pesca do papai na garagem. e então iremos ao lago.

Ana corre para casa, a toda pressa entra na garagem e vê a vara de pesca de seu pai pendurada na parede, porém alta demais para que ela possa pegar. Então Ana arrasta a caixa de ferramentas de seu pai, e sobe nela e pronto! já estava em sua mão a velha vara de pesca de seu pai. ao sair da garagem uma voz chama seu nome - Ana , ela vira se e era Michael - Ana vamos brincar! Ana abre um sorriso feliz e responde, - Agora não posso vou ao lago com o papai.- Michael então pergunta também posso ir ? - Sim pode vamos, depressa. então, Ana corre, seguida por seu amigo Michael.

Ana vê seu pai no caminho. e chegando até ele, fala papai, o Michael pode vir conosco não pode ? - pode sim, claro! - Bom viu mic...ué, ele estava aqui Papai, - onde ele foi ? O pai de Ana sorri, ele entende com mais facilidade o amigo imaginário de Ana. - Vai ver minha filha, ele ficou com medo da água fria e voltou para casa. Vamos ? sim papai, e se foram para o lago.

Apesar do sol intenso, as águas do lago são muito frias, Seu pai escolhe um lugar na sombra, abre a cadeira e prepara se para pescar, e Ana entra nas águas até a canela. e vê os peixinhos fugirem de seus pés.

Ana corre atrás dos peixes, e afasta se um pouco de seu pai, ele a observa com um sorriso nos lábios, sabe que fez a escolha certa ao ir para o interior para criar sua filha.

Ana ouve a voz de Michael chamando. - Oi Michael, porque não falou com o papai ? - Quer que eu vá com você ? para onde ? no seu barco ?- não posso, tenho que ficar perto do papai. - tudo bem Michael vou ver seu barco, e Ana seguiu seu amigo.

Michael entra na canoa pequena, e da a mão a Ana para ela entrar também. - Ana entra e estranha as águas molharem seus pés dentro da canoa. - Michael tá furada, - é só u furinho, eu ainda estou trabalhando nisso, mas você pisa no furo, e eu remo. - Depois eu piso e você rema. ok ? - tudo bem. Ana pisa no furo a canoa, e Michael vai remando lentamente a canoa para dentro do rio... (continua)