O GALÃO DA MASSA E O PEQUENO GALO DA ROÇA.

O GALÃO DA MASSA E O PEQUENO GALO DA ROÇA.

No interior havia um fazendeiro, um galão e um pequeno galo. Também havia galinhas. O paiol, naquele ano sacro, estava abarrotado de milho, feijão e arroz, da melhor qualidade, talvez, até chegasse ao ISO 9001.

O galão era todo pomposo, tinha a crista vermelha, alta, esporão e, como todo galo, ¨brincava com o fiofó¨. Porém, ele não era muito chegado à qualquer galinha. Escolhia a bico. Bicava até sangrar suas não preferidas. Enquanto isso o galo roceiro, todo humilde, quase um ¨bobão¨, comia seu milho, quieto, sem alarde nem ¨foguetório¨.

O galão era o tal. Cantava alto de cima do poleiro. Entretanto, contudo, todavia não executava sua missão direito, aos olhos do fazendeiro, que, começou a vigiá-lo de perto ¨meismo¨.

¨Entonces¨, ocorreu um BO (Baba Ovo) no galinheiro. Algumas galinhas botaram para quebrar. Quando iam botar subiam no poleiro e aí... Aí... O ovo caía no chão e quebrava. O fazendeiro não gostou da coisa... O galão falou alto e grosso: essas galinhas são do ¨Roceiro¨. Nada tenho a haver com isso. E o fazendeiro se pôs de ¨butuca¨.

O galão começou a assediar o roceiro. E o dono da fazenda de olho. ¨Entonces¨ ele viu o ¨Galão a correr atrás do da roça. O fazendeiro não teve dúvida. Ele era ¨Gay¨. O da roça percebeu a ¨desconfiança¨ do homem. O homem mandou o capataz pegar o Galão e uma galinha gorda e fazer uma ¨galinhada ao molho tártaro¨. Assim o fez o capataz que, ainda, convidou o patrão para almoçar no domingo em sua humilde casa, quase no alto do morro.

O homem foi ao ¨Meicardo Municipal¨ e comprou outro galão e o colocou no terreiro. Mas não é que o galão estava dando conta do recado e quis pegar até o roceiro. O da roça virou para o bonitão falou e disse: que que é isso companheiro? Também sou da área. No entanto, o galão, diante da situação e do arredio do da roça ¨bicava bicudo¨. Nesse ínterim o da roça pensou no ¨Plano B¨. E o comunicou ao seu opositor que o julgava fraco e despreparado. ¨Guerra é guerra¨...

¨Má num é¨ que o plano deu certo.

Quando o fazendeiro viu o galão correndo atrás do roceiro tirou o ¨treisoitão¨ da cintura e, ¨báh, báh, báh¨ matou o safado galináceo. Aí... Aí... O ¨bicho-do-mato¨ ficou numa boa, na beirada da lagoa.

E acabou a história. Se você gosstou dê um sorriso. Senão desculpe-me.

F I M.