No parapeito da ponte...
É noite, preciso ir embora. Essa chuva que não passa... Ainda devo atravessar essa ponte.
- Ei, aonde vai com tanta pressa, amigo?
- Rapaz, pra casa. Mas essa chuva...
- Vamos nos abrigar naquela parte do parapeito, ali é coberto.
- Boa ideia. Quem é o amigo?
- Difícil responder essa pergunta, talvez aquele que nunca deveria ter sido.
- Boa resposta! Ao menos foi sincero, isso é raro nesses dias. Meu nome é Humberto.
- Não me soa estranho. Sabe, ando um pouco cansado, como se estivesse incumbido de uma tarefa que nunca se acaba.
- Pra falar a verdade, quem não está? Creio que até mesmo, Ele (apontando para cima).
- Acho que você está certo. Mas, gostaria de lhe fazer uma pergunta: Se estivesse diante do dito "Todo Poderoso". O que pediria?
- Poderia pedir um monte de coisas, como enriquecer, ter todas as mulheres que desejasse, sucesso para meus filhos. Mas sinceramente, não pediria nada.
- Nada? Para ser franco, não entendo.
- É amigo, nada! Percebo o mundo como uma ilusão, a própria vida... Há uma busca de finalidade, proposituras humanas, religiosas e filosóficas. Mas talvez, não haja finalidade.
- Brilhante exposição, gostei mesmo. Talvez seja esse o prisma, quem sabe?
- Talvez sim! Mas, voltando ao pedido que poderia ser feito, o que você pediria amigo?
- Um pouco de paz, fraternidade na Terra, o fim da desigualdade, coisas assim. Vejo a humanidade por demais, auto suficiente.
- Isso é bonito, porém utópico. A humanidade não quer isso, a humanidade ambiciona poder.
- Sim, um poder além do poder. Ninguém pode certas coisas, nem mesmo Ele, todas as coisas são como são, deveria haver uma compreensão maior disso. Mas, não! A obsessão é cada vez mais é infinda, o ser humano quer ir além da criação. Não há o que fazer, não há como fazer, talvez nem o que esperar, a vida tornou-se simplesmente um jogo de dados, rolando dentro do nada...
- A chuva como que por mágica está passando, foi bom conversar contigo. Podemos marcar um chopp, quem sabe?
- Sim, podemos. (partindo...)
- A propósito, como se chama?
- Desnecessário dizer, falamos bastante de mim durante o temporal.
- Como disse? Ei, volte aqui...
- Ei, aonde vai com tanta pressa, amigo?
- Rapaz, pra casa. Mas essa chuva...
- Vamos nos abrigar naquela parte do parapeito, ali é coberto.
- Boa ideia. Quem é o amigo?
- Difícil responder essa pergunta, talvez aquele que nunca deveria ter sido.
- Boa resposta! Ao menos foi sincero, isso é raro nesses dias. Meu nome é Humberto.
- Não me soa estranho. Sabe, ando um pouco cansado, como se estivesse incumbido de uma tarefa que nunca se acaba.
- Pra falar a verdade, quem não está? Creio que até mesmo, Ele (apontando para cima).
- Acho que você está certo. Mas, gostaria de lhe fazer uma pergunta: Se estivesse diante do dito "Todo Poderoso". O que pediria?
- Poderia pedir um monte de coisas, como enriquecer, ter todas as mulheres que desejasse, sucesso para meus filhos. Mas sinceramente, não pediria nada.
- Nada? Para ser franco, não entendo.
- É amigo, nada! Percebo o mundo como uma ilusão, a própria vida... Há uma busca de finalidade, proposituras humanas, religiosas e filosóficas. Mas talvez, não haja finalidade.
- Brilhante exposição, gostei mesmo. Talvez seja esse o prisma, quem sabe?
- Talvez sim! Mas, voltando ao pedido que poderia ser feito, o que você pediria amigo?
- Um pouco de paz, fraternidade na Terra, o fim da desigualdade, coisas assim. Vejo a humanidade por demais, auto suficiente.
- Isso é bonito, porém utópico. A humanidade não quer isso, a humanidade ambiciona poder.
- Sim, um poder além do poder. Ninguém pode certas coisas, nem mesmo Ele, todas as coisas são como são, deveria haver uma compreensão maior disso. Mas, não! A obsessão é cada vez mais é infinda, o ser humano quer ir além da criação. Não há o que fazer, não há como fazer, talvez nem o que esperar, a vida tornou-se simplesmente um jogo de dados, rolando dentro do nada...
- A chuva como que por mágica está passando, foi bom conversar contigo. Podemos marcar um chopp, quem sabe?
- Sim, podemos. (partindo...)
- A propósito, como se chama?
- Desnecessário dizer, falamos bastante de mim durante o temporal.
- Como disse? Ei, volte aqui...