O VOO QUE NÃO CHEGOU
Era um voo costumeiro. Sua rota seria entre Kuala Lumpur e Pequim. Havia 239 pessoas a bordo. Normal.
Aos 40 minutos após ter decolado, o avião mudou a rota prevista no plano de voo e depois desapareceu. Os radares civis não o encontravam mais...
O avião vinha sendo 'escoltado' por dois OVNIs.
O piloto já havia percebido sua companhia, tal qual o que acontecera muitos anos antes, com o voo noturno da VASP 169:
Fortaleza - São Paulo, também em um dia 8, só que de fevereiro de 1982.
Diferentemente do voo da Vasp, que todos os passageiros puderam observar pela janela do avião, a nave que os seguia (exceto um senhor, bispo católico, preferindo ficar em seu lugar e não se envolver ), no voo da Malaysia nada se percebia.
Um solavanco apenas isso, e depois o silêncio: Uma nuvem encobriu o avião. Ao passar por ela, os fenômenos de luzes em tons de laranja, azul e lilás, não foram percebidos por ninguém:
Todos, inclusive o piloto, estavam em sono profundo...
Ao aterrissarem, estavam em um Universo paralelo ao que acabavam de deixar.
O nosso mundo, a Terra, para eles, agora havia ficado para trás. Uma dimensão em tudo parecida com a nossa. Porém, mais evoluída tecnologicamente e espiritualmente.
Assim que os passageiros acordaram saíram do avião e para sua surpresa, reconheceram que aquele não era um aeroporto convencional, pois não havia hangares, carga e descarga e tudo mais que deveria ter...
Um homem de meia idade, branco, de aparência serena, veio recepcioná-los. Seguido bem atrás, por mais duas pessoas:
Uma mulher morena, de estatura mediana, cabelos até os ombros e um jovem de aspecto asiático. Deram-lhes as boas vindas e pediram para que não se alarmassem, pois o que havia acontecido não poderiam mais mudar.
A nova realidade que eles estavam agora, era em um local distante do orbe terrestre.
O avião fora teletransportado através da nuvem eletro magnética, que o fez passar por um vórtex, levando-o assim, até aquela dimensão do espaço. Ao dizer isso, e percebendo que todos estavam escutando sua explicação, o homem fez um gesto levantando o queixo, mostrando que o avião agora desaparecia por completo, frente ao olhos espantados de passageiros e tripulação.
Ele havia sido desmaterializado, porque aquela era com certeza, uma viagem única, sem volta para casa...
Para não causar pânico aos recém chegados, os ajudantes do homem, impuseram as mãos, gerando uma onda energética de tranquilidade, sobre todos ali.
Foram então guiados por novo grupo de assistentes que chegaram, até uma grande construção arquitetônica, que tinha algo de milenar e futurista ao mesmo tempo. Um pouco difícil de descrever...
Talvez esse local fosse como a Shangri-La, imaginada pelo autor James Hilton, em seu livro: "Horizontes Perdidos". Foi providenciado tudo para que todos se sentissem bem, desde a alimentação, acomodação, vestuário e principalmente atenção e carinho.
Na Terra, as buscas continuavam...
As famílias dos passageiros e da tripulação achavam que haviam se perdido no Oceano Índico. Assim as autoridades lhes diziam.
Com certeza, estavam melhor do que no fundo do oceano:
O pior havia sido evitado, graças à interferência de entidades cósmicas, que os salvaram de um final trágico, quando os motores pararam e que fatalmente todos morreriam no desastre.
Entretanto, se dentre as pessoas que estavam ali, não estivessem algumas que poderiam fazer experimentos tão trágicos e perigosos como no projeto Filadélfia de 1943, o rumo dos acontecimentos teria sido outro... Assim, todos eles foram " arrebatados" da Terra, para que coisas piores não viessem a acontecer. O destino escolheu diferente dessa vez.
Fátima Abreu Fatuquinha
Nota*
Para comprar meu livro impresso: http://www.clubedeautores.com.br/book/166663--A_VERDADE_DE_GAIA
"A VERDADE DE GAIA"
* Esse é o capítulo que dá origem ao livro:
Conto baseado no voo MH370- MALAYSIA, que não foi encontrado.