VAZIO

Passos na escuridão do ambiente sem paredes.

Fleches, distantes, revelavam vultos difusos em movimento circular.

Em ondas, sons ininteligíveis, ora agudos, ora graves, mas constantes.

Buzinas?

Tambores?

Chocalhos?

Fitas coloridas pendentes de possível teto sobre nossas cabeças, com cintilações metálicas.

Peso opressivo em todo ambiente.

Mas que ambiente?

Que espaço?

Nada havia no entorno, só o vazio.