Realidade ou ficção?

Realidade ou ficção?

No meio a correrias gritos e choro.

Sua alma Gélida por não saber quem é a vítima da vez.

E pouco importa saber,já que o medo toma conta do ser,e de você.

Você fica imaginando monstros gigantescos,a povoar a cidade.

O algoz te mete medo.

E você nem precisa ver,pois você ouve.

E não por querer ouvir,nada faz este som aterrorizador parar.

Pior parece que sua imaginação piora quando tenta abafar o som real.

Tudo vira drama.

Perigosamente,ouvimos as súplicas,Por favor soltem ele,bate mais não mata.

Que sentença cruel,Bate mais não mata,acho que o desespero beirando a loucura.

Sente-se cheiro de sangue no ar.

Vai morrer Miserável...

Todo amarrado pra presente,acho que nem o papa salva este daí,diziam.

Esqueci tinha platéia ,uns a favor e outros contras,ninguém sabia ao certo o que o meliante havia feito,na verdade pouco importava,já estavam cheio de tantas coisas erradas,uma a mais outra a menos,não importava.

A sorte que tem sempre um deixa disso,com a voz de trovão.

E finalmente alguém em defesa do acusado,que fez a burrice de querer algo que não era seu,na casa que não era mais sua.

E a voz de trovão,junto com a voz meiga e doce de uma mãe em desespero,comoveu apenas 1 de todos que gostariam de ver o pobre se lascando.

A vida é assim,a ficção imita a arte,ou vice e versa,quem sabe.

Só sei que nem nos meus piores pesadelos queria ter vivido tal angústia.

Você deseja acordar,como acordar do mundo Real?

Que Despertador faria esta bondade,a não ser a nossa Própria Consciência !!

Rio,10/09/2014

vania araujo

chris lopes

chris lopes
Enviado por chris lopes em 10/09/2014
Reeditado em 10/09/2014
Código do texto: T4957169
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.