Constelação pra que te quero!
Estou parado, a pensar em plena Macunaíma a luz do luar, observando constelações até que noto algo que não seja uma mas que poderia ser uma nova, talvez não sei dizer. É como se houvesse aparecido ali ao meio de mil e uma um mistério a parte mas aquela ligação tinha mais ou menos
A forma de corações posso de dizer outra vez maluco estou mas não sei dizer... Algumas semanas depois não mais conseguia avistar a mesma constelação de antes, acho que cabe o fato que estava fora de mim, entristecido magoado com o ocorrido no meio da semana, não me concentrei a achar aquele maravilhoso conjunto de estrelas. Semanas se passaram, posso dizer até meses, mas um mediano período de tempo, e outra vez a vi, aquela mesma constelação de antes... porém me parecia mais mistificada, mais brilhante, comecei a ficar encantado, estava muito feliz, e aquela constelação refletia aquilo que eu estava sentindo, algo extremamente maravilhoso. E assim perdurou por semanas, todas as vezes que eu olhava ao céu, lá estava aquela magnífica constelação, me encantando com sua magia (se é que o leitor acredita em magia) posso dizer que senti-me apaixonado por aqueles brilhos eternos. Outra vez, aquela magnifica constelação havia desaparecido.
Me senti como se algo fosse retirado de mim, aquelas estrelas, aquele brilho, tudo que eu poderia assistir e sentir, me pareceu perdido.
E como antes, meses se passaram até que a avistei novamente, foi como se minha vida houvesse sido iluminada com uma luz, que reacendeu a chama presente no meu coração, algo tão mágico que me custo a acreditar que me prendeu de forma tão forte que eu poderia dizer que me encontrei preso por aquilo. mas apesar do brilho, que parecia 2x mais forte que a anterior, desapareceu na mesma proporção.
A partir dai, foi como se tudo que eu mais prezasse no mundo perdesse total o valor que eu dava, eu simplesmente abandonei tudo aquilo que ainda restava de crença e sentimentos dentro de minha alma, que hoje se encontra tão gélida quanto as águas do ártico, e tão duras, altas e firmes quanto a montanha do Everest, hoje percebo que de tanta desilusão com aquilo, é como se meus sentidos estivessem numa realidade completamente diferente dos demais, como se minha mente estivesse tão clara para aquilo que torna inútil ser descartável.
Eu posso estar sendo tolo, idiota hoje, mas eu não quero acreditar novamente que outra constelação como aquela irá novamente aparecer nos céus do planeta em que habito...