Cap 62- Entre o Céu e a Terra

Cap 62- Entre o Céu e a Terra

Claire se recuperava da pancada, acordando aos poucos e se dando conta de que aquilo não era um pesadelo. Era real. Estava numa cabana, empoeirada, e jogada no canto das paredes de madeira, ela acordara.

Ao olhar para o lado, ela tomou um susto: John Snell estava de mãos e pés amarrados, completamente desacordado.

Claire se apressou em desamarrá-lo, e acordá-lo. Depois dela insistir, o pai acordou.

- Papai? O que faz aqui? - Ela tentou falar o mais baixo possível.

- E-eu...

Ouviram o barulho de passos se aproximando. Num estrondo, a porta se abriu. Primeiro Ian, depois George Fields.

- Olha só...estão acordados!

- Sério? Jurava que eu não sabia que falava dormindo! -;Claire falou, em tom desafiador.

- Olha a língua, mocinha! - George se aproximou do rosto da garota, acariciando-o prazerosamente.

- NÃO TOCA NA MINHA FILHA! - John gritou, ao perceber o que George tramava.

O rapaz deu um forte tapa na cara de John, que baixou a cabeça. Claire, que não estivera amarrada, o encheu de pontapés, ao se levantar, com a cabeça dolorida ainda pela pancada.

- Que horas?

- Oito da manhã, delícia! - Ian falou, lambendo os beiços.

- Pára de fazer isso! - Claire falou, com nojo.

Ian olhou cúmplice para george, que rapidamente pegou Claire e a amarrou.

- O que querem da gente? - john falou, observando George amarrar a filha. - Larga a minha filha! AGORA!

- Olha pro tio.. macho alfa agora, nessa cidade, cara? - Ian zombou dele.

- Cala a boca! - John falou, com Coragem.

O celular de um dos rapazes tocou. George se afastou para atender.

Enquanto ele falava ao telefone, Claire fazia de tudo para não ser tocada por Ian.

- Calma, docinho. Eu não mordo.

Ela o olhava com nojo. Quanso George Voltou, ele chamou Ian até um canto da cabana e falou:

- Ele vem aqui no final da tarde. Acho que a gente só vai poder pegar a garota, até quando ele chegar... - George lamentou - Essa garota vai pagar pelo que fez!

Ian sorriu, se voltando para o pai e a filha.

- Temos péssimas notícias, docinho! - ele falou. - você vai ser liberada no final da tarde... talvez ainda dê tempo, da gente poder brincar um pouco... - Ian esboçou um sorriso mal intencionado.

Claire comemorou.

- Mas... e o meu pai... vocês vão soltar ele, não vão?

Ian e George se entreolharam.

- Infelizmente, amor, o seu pai não nos interessa... só você... - Ian falou.

- EU NÃO SAIO DAQUI SEM ELE! - Claire gritou.

- TRATE DE CONTROLAR SUA FÚRIA! - george gritou estupidamente - Sua... assassina!

- Quantas vezes eu vou ter que repetir... NÃO MATEI O SEU IRMÃO, CARA! A POLÍCIA SABE DISSO... Se eu tivesse matado ele, já estaria presa... não acha?

George baixou a cabeça, pensativo.

Mas ainda nem desconfiava que fora enganado por Ian.

- Tem alguns que nascem pra serem inteligentes.. mas outros são tão burros...! - Claire falou para si.

Não se demoraram. Logo depois, saíram deixando Claire e John trancados.

- O que acha que eles vão fazer com você?

- Não sei, querida! Mas acho que você deveria i r.

- Eu não vou deixar você sozinho com esses caras... não vou mesmo!

John sorriu.

- Querida... eu te amo!

- Awn papai.. eu também amo você..

Claire se arrastou para perto do pai, e encostou a cabeça no ombro dele. Como fazia quando era criança, quando fazia alguma coisa errada, e ele nunca a repreendia. Apenas conversava com ela, para ela não repetir mais o erro. Ambos acabaram adormecendo.

Acordaram com o barulho de pratos de alumínio sendo jogados na direção deles. Como se fossem animais.

- Aqui o almoço de vocês... - Ian falou com tom autoritário na voz.

Depois de comerem a tal gororoba que Ian havia deixado pra eles, sentiram um cansaço seguido de sono. Dormiram novamente.

Acordaram no fim da tarde. Exatamente no pôr do sol. A luz irradiava pela janela cujos vidros empoeirados, estavam opacos.

- Papai?

- Oi.

- Acho que vem alguém! - Claire falou, ao ouvir alguns passos vindo em direção à cabana.

Naquele momento, uma figura de capa preta, abrira a porta. Máscara no rosto, chapéu de cowboy. Todo disfarçado, andou até ficar frente a frente a pai e filha.

Claire se apoiou ao pai. Com medo.

A figura então, tirou o chapéu. Cabelos negros e abrilhantados, pelo suposto excesso de gel usado.

John deu um leve estremecimento, quase reconhecendo quem era aquele homem.

Suas suspeitas se confirmaram quando a máscara do presidente Barack Obama, nada original, caiu no chão. Disfarçado de Obama? Sério?

- C-Christian?

O homem sorriu para John. Não era sorriso de Gratidão, tanpouc o surpresa. Era sorriso de quem queria se vingar.

- Quanto tempo, meus queridos.

Ian e George se aproximaram. Iam pegar Claire e levá-la para fora.

- Podem deixá-la ficar... onde morrem um, morrem dois.. - Ele falou para os rapazes.

Claire o observava, assustada.

- O que quer com a gente? Já não basta as desgraćas que fez com aquelas pessoas?

Houve um pequeno silêncio.

- Eu quero Justiça.

John soltou uma gargalhada.

- Irônico, para quem está foragido da própria.

Christian, se ajoelhou, lançando uma forte bofetada na cara de John.

- PORQUE FEZ ISSO? - Claire gritou em defesa do pai.

- Que bonitinho.... a filha... o pai... idiotas! Vocês me tiraram o meu filho..o MEU filho... isso nenhum pai aceitaria...

Claire o olhou, com ódio.

- Ele era tão maluco, que se matou.. mas ninguém acredita...

- em você? Você deixou meu filho daquele jeito, sua vadia!

- NÃO FALA ASSIM DA MINHA FILHA! - John gritou, quase soltando-se da corda.

- Falo pior... e você, hein, John... eu NUNCA esqueci... que VOCÊ, meu melhor amigo, roubou a mulher da minha vida...

- Ela não gostava de você...

- Quem? - Claire mostrou-se confusa.

- A sua mãe, idiotinha! Ela me largou pra ficar com esse zé ninguém! Nunca esqueci disso, John! - A voz de Christian era um misto de raiva e mágoa. - AGORA LEVANTEM! - ele ordenou. - Ian, desamarre-os.

O rapaz obedeceu.

Os dois se levantaram. Claire estava chorando muito. Já estava entendendo que ele iria matá-la.

- agora... encosta na parede. VAMOS! - Christian falava com f

Frieza, retirando uma arma de sua longa capa preta.

Apontou para os dois.

Claire e John. Um ao lado do outro. Estavam marcados pra morrer.

- Papai... eu te amo!

- Minha querida...

- Oh que lindo! Que comovente! Vamos brincar? Qual eu mato primeiro? Uni duni tê... vou matar você.... - ele apontou para Claire.

Puxou o gatilho, e o suor misturado as lágrimas nobrosto de Claire.

Atirou, 1, 2, 3 vezes. Mas nenhuma bala atingira a garota. John se metera na frente da filha, antes disso.

Larissa Siqueira
Enviado por Larissa Siqueira em 16/02/2014
Código do texto: T4694245
Classificação de conteúdo: seguro