Dentro,fora. Confuso.
Um caule.
Viçoso,maleavel e inquebrável. Verde e inodoro.
Retorço inteiro o caule, junto as extremidades e amarro-as com um pequeno pedaço dele que estava á parte.
Coloco na cabeça e saio á procura de adornos. Só verde não tem efeito.Acho uma flor de cerejeira. É perfeito para ser o adorno fronta/principal.Alguns passos e encontro uma triste anemona á sorrir: será a seguinte no arranjo.Derrepente, sem ao menos vê-las, o aroma inconfudível das angélicas invade meu inconsciente e pego uma porção delas.avistos alguns cravos tímidos á beira do caminho, implorando por amor e as levo enchendo meu coração de paz.Avisto um solitário Lírio Star Gaze, de uma solidão tão belamente solitária que não hesito e á levo junto com as outras.De facil cultivo, pego margaridas á baldes e as admiro em seu esplendor simplorio.
Começo á arranjar e dispor as flores conforme meu gosto: uma á uma, sendo presas á tiara por seus proprios caules;aquelas que peguei aos montes, distribuo pelo caminho até que sobre apenas um unico exemplar á ser colocado na tiara.Uma a uma: fazendo a volta, rodando o mundo, coroando os sonhos e livrando as mazelas .
Para encerrar o arranjo adornário, capturo uma Rosa Azul.A rosa azul de todos os sonhos e que enfeita a vida de todo o caminho.