CAP 37- Entre o Céu e A Terra
CAP 37- Entre o Céu e A Terra.
Um grito saiu forte da garganta de Claire. Nathan não era mais nada dela, mas haviam construído uma amizade antes do relacionamento.
- NÃAAAAAAAO! - Ela gritou. John a segurou, querendo acalmá-la.
Claire chorava, muito. Não acreditava que existiam.pessoas como Christian Fields.
500 corpos. Corpos de pessoas inocentes, que foram jogados feito lixo.
E Nathan? Que havia entrado naquela confusão sem saber de nada. Sem ter noção do que ele iria ser obrigado a fazer. Estava morto.
John correu pro telefone, e discou um número.
- a-alô! É... é verdade Christian? Mas o que diabos ele fazia naquela cidade?
- Claire ouviu o pai falar. Estava claro que o corpo era realmente de Nathan.
Mas pela TV, disseram que não havia sinal de vida. Talvez houvesse.
- Não, c-claro, irei aí! - John falou, quase desligando o telefone.
- Está... é o corpo do Nathan, pai?
- Eles não têm certeza...
E john saiu sem dar explicacões.
Duas horas mais tarde, Bruce, Rose e Claire o esperavam na sala de estar.
- E aí, pai? - Bruce falou.
- Não é o corpo dele.
Ouviram-se suspiros aliviados.
- Mas Nathan ainda está desaparecido.. parece que... foi uma rebelião que houve na cidade..
Claire o olhou. Ela sabia que não era verdade. Ela sabia que era tudo mentira. Que estavam matando pessoas para roubarem os órgãos delas, e expor à venda ao mercado negro.
Mas não estava preparada pra contar ao pai. Talvez na noite seguinte. Ou na manhã seguinte.
Eram quase meia noite quando Claire Foi pro quarto. A imagem do corpo machucado de Nathan apareceu na mente dela, e permaneceu. Vestiu o pijama e foi até a cama. Onde Oliver a esperava.
- Dia Ruim?
- Péssimo.
- Você vai contar?
- Sobre... sobre o Christian?
- Uhum.
- M-mas é claro que sim. Tenho de contar. E vai ser amanhã.
Não demorou muito para que Claire adormecesse. Na manhã seguinte, Claire foi acordada por uma leve vontade de ir ao banheiro.
Vomitou, e correu pra lavar o rosto. Logo em seguida, se trocou, e ia correndo em direção à porta, quando Oliver a segurou.
- Nem um beijinho de bom dia?
Claire deu um meio sorriso apressado, puxando o rosto do rapaz pra si, e beijando-o.
- Satisfeito?
- Nota 8. Merecia um 10.
- Eu preciso falar com meu pai logo... antes que ele saia!
- Tudo bem. E como vai nosso garotinho?
- Ainda do tamanho de um graozinho de feijão. Mal posso esperar para vê-lo se mexer em mim.
Claire sorriu, e fechou a porta rapidamente.
Desceu as escadas rapidamente.
- querida.. calma, devagar. Pode acabar caindo. - Rose falou. O semblante dela não dizia nada.
Claire pensara que era um bom sinal, ela se preocupando com o bebê. Mas depois, pensando bem, poderia ser isso que ela realmente queria.
Pra que Claire perdesse logo o bebê.
- Ah, mãe, deixa de ser ridícula.
- olha o tom, mocinha! - John se aproximou da mesa.
- Pai, preciso falar com você. Agora.
Claire o levou até o porão.
Quando viu que Bruce ia atrás deles, ela parou.
- Nem venha, capivara banguela.
E foram pro porão.
-Diz Filha.
Claire respirou fundo.
- Sabe daquelas vezes que o Christian te pedia pra cuidar dos negócios dele, pra ele viajar a negócios?
-Sim. Ele ia cuidar dos negócios em.outra cidade...
- Acontece... acontece, papai, que os Fields são descendentes de Nazistas, e o Christian vem chefiando algo horrível.
O rosto de John Snell parecia cheio de espanto.
- horrível?
- Lembra dos 500 corpos do noticiário? Pois bem.. eu tô achando que isso tem a ver com os esquemas do Christian.
- Mas que esquemas são esses, C?
- Venda de órgãos humanos.
Os olhos de John se arregalaram. Bruce bateu na porta.
- Oi, B?
- Tem alguém querendo falar com você, Claire.
- quem é?
- Venha ver. Você tem olhos e pernas pra vir e ver quem é.
- patada.com, onde você ganha várias patadas de uma só vez. - ela falou, saindo do porão. - Volto já,papai.
E saiu. Teve um susto quando viu Bonnie sentada no sofá, com uma roupa mais comportada, diferente da que ela viu pela janela.
Rose e Bruce saíram.
As duas ficaram a sós.
- claire...
- O que é?
- por favor.... - o rosto dela estava inchado. Parecia que havia passado horas chorando - M.. me perdoa.. p-preciso muito da.. da sua...... ajuda!
Claire deu uma risada má.
- Quem diria, hein B?
- É sério.. e-eu preciso de ajuda... ninguém quer me acolher...
- Já é de se esperar.
- PARA DE SARCASMO CLAIRE! - ela gritou, chorando. - eu.. e-estou doente.
- Ah... sério?
- claire... - Ela.limpou os olhos... - Eu tenho AIDS.