Cap 18- Entre o Céu e a terra

Cap 18- Entre o Céu e a terra

- O QUÊ? NÃO, NÃO POSSO ACREDITAR NISSO!

Claire estava em início de surto. Pegou o primeiro objeto que viu pela frente e o lançou contra a parede.

Martha veio correndo pro quarto. Falou alguma coisa pros pais de Claire, que se despediram da filha e saíram.

- Claire! - Martha a segurou pelo braço.

- SAI DAQUI MARTHA. POR FAVORR! - Ela gritou.

Martha foi até a porta, chamou um enfermeiro auxiliar e correu até Claire que ainda jogava coisas na parede. Enfurecida, apunhalada pelas costas. Era assim que ela estava se sentindo. Estava tão enfurecida, que nem vira o enfermeiro auxiliar se aproximar. Ele chegou de lado, com uma seringa, e a enfiou no braço de Claire. Ela rapidamente percebeu que havia sido atingida pela seringa. Cambaleou e sentou na cama. Depois, com o efeito do calmante, na corrente sanguínea, ela sentiu uma leve sonolência. E foi deitando e fechando os olhos, até adormecer.

Martha a ajeitou na cama e a cobriu. Depois trancou a porta e saiu, deixando-a sob efeito do calmante.

Já havia passado do meio-dia, quando Claire acordou. Ainda zonza, olhou pra mesinha do lado, onde estava o almoço dela.

Pegou a bandeja e colocou em seu colo. Estava começando a comer, quando a porta foi aberta.

- Claire, tem visita.

- quem é?

A visita foi conduzida por Martha até a porta.

- Heeey C.

-Bonnie? - Claire perguntou, a olhando, curiosa.

-deixarei as duas conversarem.. estarei aqui, Claire. - Martha avisou, saindo do quarto.

Houve um silêncio.

- Hey B-queen. - Claire tentou parecer feliz.

Colocou a bandeja do almoço na mesa, bem devagar, para evitar que o suco derramasse.

- novidades da cidade, B? - sua voz soava simpática.

- Não, nenhuma. Ai Clair, eles bem que deveriam colocar uma roupa de doido com uma cor mais alegre, sei lá, rosa ou azul. Sem ofensas, claro.

Claire, ainda sorrindo, pegou o copo de suco, e deu um gole.

Bonnie se sentou bem do lado da amiga.

- E aqui, é legal? - ela perguntou, inocentemente.

Claire deu mais outro gole no suco, e, sem Bonnie esperar, jogou o suco na cara dela.

- QUE FOI ISSO, CLAIRE? - Ela quase gritou.

Claire se levantou da cama, sorrindo.

- Vai me dizer porque derramou suco em mim?

- Claro! - disse Claire, pegando os braços de Bonnie, levantando-a da cama

-VADIAAAAAA! - Ela deu um tapa forte - TRAIDORA, VACAAA!C-COMO PÔDE FAZER ISSO .... - Deu mais outro tapa. - C-comigo??

Bonnie, já havia perdido o equilíbrio, e estava caída no chão, os cabelos cobrindo o rosto.

- Claire... o que...

- LEVANTA!

- Mas... Claire..

- LEVANTA LOGO, VADIA! - Claire gritou, fazendo-a se levantar.

Ela olhou nos olhos da traidora. Os olhos de Claire, lacrimejaram.

- Como.... como pôde fazer.. i-isso comigo?Como? Eu... eu confiava tanto em você...

Os olhos de Bonnie se reviraram. A pele dela, estava marcada com os tapas.

- Do que... está falando?

Claire a empurrou, com.força.

- Deixa de cinismo.. - e puxou nos cabelos dela. - TRANSANDO COM O NAMORADO DOS OUTROS? COISA FEIIIIIA BONNIE! - Ela falava.

Puxando com cada vez mais força nos cabelos de bonnie.

- EU SÓ DEI A ELE... O QUE VOCÊ NÃO TEVE A CAPACIDADE DE DAR... AMOOOOR! CLAIRE, PRAZER, SABE O QUE É ISSO? - Bonnie falava alto.

Martha apareceu na porta, em meio a briga das duas, e segurou Bonnie, no momento exato que Claire ia dar mais outro tapa.

Depois que tirou Bonnie do quarto, Martha voltou.

- Não comeu nada, querida.

-tô sem fome. Sai daqui.

Martha deu sinal para que trouxessem outra seringa.

- Calma querida.. deita aí... - Martha falou, a deitando na cama.

O enfermeiro auxiliar, veio, inserindo a seringa com calmante, novamente no braço de Claire. Ela não relutou. Apenas gemeu. Minutos depois, estava dormindo.

Seu subconsciente havia se ativado. Estava sonhando naquele momento. Ela acordara num lugar. Onde tudo era branco. Estava com um vestido branco, e uma coroa de flores no cabelo. A cama era extensa. Claire procurou por alguém ao redor, mas nao viu ninguém. Quando virou pra se deitar, Oliver do lado direito dela, sorriu, coberto apenas por um lençol branco. Alguém a sua esquerda a cutucou. Quando se virou, Nathan a puxou para um beijo. E depois, Oliver, para beijá-la, a puxou para o lado dele.

Acordou.

Era tudo um sonho. O sonho mais esquisito que tivera. Dormindo numa mesma cama. Com Oliver e Nathan ao lado dela.

Larissa Siqueira
Enviado por Larissa Siqueira em 25/01/2014
Código do texto: T4663749
Classificação de conteúdo: seguro