O fantasma medíocre da decadência humana

Somos telespectadores do nosso próprio martírio, da nossa própria desgraça corrosiva.

Ando com dedos cruzados em busca de algo que afogue este labirinto de infinitudes ,inquietude e ambiguidades.

O desejo de ter o intangível, inconcebível e improvável isso me faz costurar o tempo querendo lhe desfiguradora -ló ,mas na verdade ele mim desfigura deixando marcas profundas e oriundas da dissecação da incógnita.

Somos escravos do ego camuflado em persona,ainda escravizamos outros para o nosso bel prazer ,alimentando o parasita ou sangue suga da ambição sem fim.

A final o queremos é evoluir no apogeu tecnológico se tornar uma nação poderosa e progressista.

Será que nos tornamos involuídos e estagnados na questão de humanidade e afeto?!

Quando vejo os espelhos ou portais da Era passada entre o presente intercorrente e o futuro só contemplo a tortura, escuridão, armas mortais, choros de sangue, vômitos das câmeras de gás ,gritos sem socorros, a bandeira da paz encharcada de sangue dos inocentes e de abismo, aforismos ,escombros de almas, corpos mutilados, tiros e mortes jogados ao vento , lavagem cerebral , fé mercantil com disfarce de maculada e sugação do ser até virar pó .

Sou tocado com agulhas e crucificado com farpas no cérebro do âmago da psique chego inculcar como nossa humanidade se tornou tão decadente .

Na zona da insanidade impregnada de fantasmas medíocres da decadência humana, encontro meu ópio favorito que é arte ela alivia aquilo que nunca será aliviado, e sara algo que nunca terá cura .

Caio Montenegro Damazio
Enviado por Caio Montenegro Damazio em 07/12/2013
Reeditado em 18/12/2017
Código do texto: T4601977
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