O caos de existir
Acordou de noite, após uma manhã mal dormida. Loucura. A insanidade batia a porta com um prato cheio de Lua. Dona Maria, abria a porta e sorria, comia a Lua, acompanhada de um cálice de poesia.
Abriu a janela vagarosamente, vaga a rosa em sua mente, a rosa que caiu da roseira, murchou coitadinha, parecia a alma de Maria, assim vazia, murchinha.
A noite logo vira dia, pra esta e outra Maria, sem Lua e sem poesia, resta a rotina, a vida menina que continua a correr.