ANJO NOTURNO*
por sobre o céu enegrecido
voa ó anjo sombrio,
de asas largas
refletidas sob o luar;
diante da noite
de névoa densa,
uivos atordoantes,
clamores agonizantes
no meio do caos...
de toda dor
se fortalece,
na discórdia
pulsas tua vontade...
por entre as mãos
trazes diademas de sorte,
sinais que separam
a origem da vida e da morte.
seduzido pelo desconhecido,
(por tua beleza hostil)
embriaguei-me
na essência de tua natureza,...
impregnada,
entre a vertigem
e a escuridão.