Consciência da Imaginação - Sonho IV

Poxa... A minha imaginação se me parece à desenho animado, meio trouxa... Meio frouxo ando quase parado, arremessado de lado a lado, às vezes me sinto alado, de repente salto desvairado, relembrando-me do belo sonho passado. Fui ferrenhamente apaixonado. Hoje sou um velho pouco lembrado. Nada disto importa quando se está atrás de forte porta assaz, desleixado. Deus escreve reto por linhas tortas, já disse este velho deitado em cama morta. Meus sonhos preconizam verdades mentais, em resgates fatais. Plantei, ao passar por muitos Natais. Tenho de colher, sem a opção de qualquer reação a escolher. Assim tudo se fez, o juiz do meu juízo diz: Tome cuidado meu velho, pode quebrar seus artelhos como se fora osteoporose de giz em sua velha artrose. Tem mera consciência de suas quimeras. De que lhe adianta pensar enxergar lá adiante. Dianteira retrógada regada de asneira, pois, nada vê, a não ser aquela já velha tevê de besteiras, sequer o tempo a correr. O fim está bem aí, aos seus pés, falso querubim. O tempo passou, mais nada restou. Agora, se alvore ao novo amanhecer, e procure não se esquecer do seu antigo e antiquado padecer, note e anote o bom parecer e deixe de fricote.

A nova era já era boa hora na velha aurora ao renascer agora!

Vive-se morrendo eternamente!

jbcampos
Enviado por jbcampos em 27/09/2012
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