Aula de Vôo Astral
- Voar é fácil. Pense nas suas moléculas do corpo como se fossem leves e ocas. Depois, direcione para onde deseja ir com a força do pensamento. Então, funciona assim: pensar nas moléculas como pequenos balões leves, cheios de vazio, eleva o corpo e o pensamento é o leme dando direção ao seu vôo. Dizia aquilo na maior naturalidade, como se fosse algo tão banal quanto preparar um café.
- Não sei se consigo...
Ele ria diante da minha falta de iniciativa. E propôs o seguinte:
- Feche os olhos e abra os braços.
Quase sem acreditar, seguia suas instruções enquanto dizia:
- Sinta-se leve e pleno. Diga, mentalmente: meu corpo é leve como pluma e plana acima do chão. Continue repetindo isso com muita calma...
Enquanto repetia, senti uma grande paz de espírito e, em um átimo, atrevi-me a abrir os olhos e constatei que meus pés não tocavam mais o solo. Eu planava com os braços abertos a poucos centímetros do chão. As pequenas pedras passavam rapidamente sob a ponta dos dedos e não pude conter a alegria do momento soltando uma gargalhada. Não devia tê-lo feito. A risada foi como um impulso extra e lançou-me imediatamente ao espaço como um foguete. De início, senti medo, mas logo percebi que estava no domínio da situação e comecei a divisar o planeta ficando miúdo e as estrelas cada vez mais cintilantes e próximas dentro daquela infinita e magistral escuridão. Em pouco o meu mentor estava do lado viajando de costas em incrível facilidade.
- Não falei que era fácil?
Concordei que sim e segui rapidamente em direção a Saturno para testemunhar, por mim mesmo, a beleza dos seus anéis...
(O autor costuma voar em sonhos, entrar em contato com seres fantásticos, assistir filmes ainda não produzidos e ler histórias ainda não escritas. Infelizmente, ao despertar, perde o enredo da maioria delas; o que é uma pena...)
- Voar é fácil. Pense nas suas moléculas do corpo como se fossem leves e ocas. Depois, direcione para onde deseja ir com a força do pensamento. Então, funciona assim: pensar nas moléculas como pequenos balões leves, cheios de vazio, eleva o corpo e o pensamento é o leme dando direção ao seu vôo. Dizia aquilo na maior naturalidade, como se fosse algo tão banal quanto preparar um café.
- Não sei se consigo...
Ele ria diante da minha falta de iniciativa. E propôs o seguinte:
- Feche os olhos e abra os braços.
Quase sem acreditar, seguia suas instruções enquanto dizia:
- Sinta-se leve e pleno. Diga, mentalmente: meu corpo é leve como pluma e plana acima do chão. Continue repetindo isso com muita calma...
Enquanto repetia, senti uma grande paz de espírito e, em um átimo, atrevi-me a abrir os olhos e constatei que meus pés não tocavam mais o solo. Eu planava com os braços abertos a poucos centímetros do chão. As pequenas pedras passavam rapidamente sob a ponta dos dedos e não pude conter a alegria do momento soltando uma gargalhada. Não devia tê-lo feito. A risada foi como um impulso extra e lançou-me imediatamente ao espaço como um foguete. De início, senti medo, mas logo percebi que estava no domínio da situação e comecei a divisar o planeta ficando miúdo e as estrelas cada vez mais cintilantes e próximas dentro daquela infinita e magistral escuridão. Em pouco o meu mentor estava do lado viajando de costas em incrível facilidade.
- Não falei que era fácil?
Concordei que sim e segui rapidamente em direção a Saturno para testemunhar, por mim mesmo, a beleza dos seus anéis...
(O autor costuma voar em sonhos, entrar em contato com seres fantásticos, assistir filmes ainda não produzidos e ler histórias ainda não escritas. Infelizmente, ao despertar, perde o enredo da maioria delas; o que é uma pena...)