Em minha porta...
Em minha porta...
Bateu a realidade, completamente nua, com jeito de criança, cara de menina.
Menina faceira ... menina traquina!
Teu olhar... era puramente verdade, como o clarão da lua que luzia
por entre as folhas da noite tão negras lá fora.
Olhou-me nos olhos, no fundo dos meus olhos, estendeu-me a delicada mão abrindo-a bem... bem devagar...
Dentro dela jazia a minha intuição...
Agora!
Já totalmente sem vida.
A intuição nos trás antecipadamente algum acontecimento futuro, quando este acontecimento se torna real e muito presente a intuição se confirma e deixa de existir.