Em minha porta...

Em minha porta...

Bateu a realidade, completamente nua, com jeito de criança, cara de menina.

Menina faceira ... menina traquina!

Teu olhar... era puramente verdade, como o clarão da lua que luzia

por entre as folhas da noite tão negras lá fora.

Olhou-me nos olhos, no fundo dos meus olhos, estendeu-me a delicada mão abrindo-a bem... bem devagar...

Dentro dela jazia a minha intuição...

Agora!

Já totalmente sem vida.

A intuição nos trás antecipadamente algum acontecimento futuro, quando este acontecimento se torna real e muito presente a intuição se confirma e deixa de existir.

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 23/04/2012
Código do texto: T3628238
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