NÃO SEI PENSAR
As vezes eu fico te olhando, e fico imaginando o que pode existir por dentro, que por fora não vejo, o que pode existir na imensidão do seu infinito, que sou cego demais para olhar, o que podemos fazer dentro de um espaço que nem eu consigo entender.
Quando eu olho o infinito de suas razões, vejo o início do seu universo de pensar, vejo o começo e nunca o meio, nunca vejo a figura e sim a imagem do espelho distorcida.
Ei você, olha de frente, olha fundo, bem lá onde não mais existe suor, onde não mais existe cor, só o brilho, um simples e forte brilho de vida.
Você, olhe e sinta o palpitar de minha procura, sinta o encontro do meu desejo de descobrir o infinito, o fraco infinito das emoções, emoções do não encontro o fundo e sim a matéria que nada vale.
Pare, olhe o espaço vazio que vejo, o infinito de atritos de mim procurando pelo espaço, procurando pelos espaços uma razão de te olhar melhor, uma questão para marcar, uma...apenas.
Não fique de costas, olhe-me de frente, só um pouco, só um minuto, um minuto, um pequeno espaço de tempo que possas entender, porque te vejo, para que eu possa saber onde estou.
Vá até o canto da parede, espere o mundo dissolver o enigma da escuridão, da morte, da corte, ou sorte que não existe e vendo o mundo talvez eu possa ver por dentro.
Espere um momento sem calar, fale sem pensar pense sem saber porque. Na verdade te peço tudo isso, só porque não consigo me ver