QUARTO ESCURO (Phellipe Marques)
Estava deitado em um quarto escuro e não conseguia descer daquela cama que consumia toda a minha energia.
Apesar de deitado, parecia uma jornada interminável de busca pelo desconhecido intangível e, portanto, o cansaço era inevitável.
Que jornada era aquela? Por que estava tão cansado e com frio? Sem um cobertor para proteger-me do frio intenso e sem uma mão amiga a me confortar.
Percebi que no outro canto do quarto um pequeno brilho destoava em meio à escuridão e, com muito esforço, fui me arrastando com os cotovelos até aquele objeto, até então desconhecido para mim.
Seu brilho me atraía.
Na metade do caminho ouvi uma voz:
- O que queres fazer, ser inconveniente? Não basta o cansaço dessa busca ridícula e sem valor?
Olhava para todos os lados e não conseguia definir, em meio à escuridão, de onde viera aquela voz.
Sentia medo, insegurança e até covardia, mas não tinha escolha, pois o brilho ia se tornando mais forte à medida que eu me aproximava.
Estava cansado e perdido dentro de um quarto escuro, como se o quarto fosse um labirinto infinito de alguns pequenos metros quadrados.
Ao me arrastar um pouco mais, a voz ecoou em tom de império e deboche:
- Desista, ser inútil! Isso não vai te levar a nada! Vais acabar morrendo de cansaço!
Respirei fundo e segui em frente, ofegante e determinado. Queria chegar naquele objeto nem que morresse por isso.
Com muito esforço, cheguei!
Era uma lanterna e estava desligada.
O pequeno brilho era da sua lente e ao ligá-la, a escuridão que me consumia dissipou-se.
Ao acender aquela lanterna o quarto foi iluminado e não havia mais ninguém presente, apenas eu, a cama e a lanterna.
Aquela voz viera da escuridão em que se encontrava minha mente e suas intervenções tentaram me fazer desistir.
O quarto escuro era o que minha mente manifestava.
O quarto iluminou-se quando encontrei a lanterna, em meio à luta travada contra o cansaço e a voz que tentara me impedir.
Seguindo o foco daquele pequeno brilho que me atraiu, o medo, a insegurança e a covardia deram lugar à coragem que me fizeram prosseguir e me tornar feliz.
Estava deitado em um quarto escuro e não conseguia descer daquela cama que consumia toda a minha energia.
Apesar de deitado, parecia uma jornada interminável de busca pelo desconhecido intangível e, portanto, o cansaço era inevitável.
Que jornada era aquela? Por que estava tão cansado e com frio? Sem um cobertor para proteger-me do frio intenso e sem uma mão amiga a me confortar.
Percebi que no outro canto do quarto um pequeno brilho destoava em meio à escuridão e, com muito esforço, fui me arrastando com os cotovelos até aquele objeto, até então desconhecido para mim.
Seu brilho me atraía.
Na metade do caminho ouvi uma voz:
- O que queres fazer, ser inconveniente? Não basta o cansaço dessa busca ridícula e sem valor?
Olhava para todos os lados e não conseguia definir, em meio à escuridão, de onde viera aquela voz.
Sentia medo, insegurança e até covardia, mas não tinha escolha, pois o brilho ia se tornando mais forte à medida que eu me aproximava.
Estava cansado e perdido dentro de um quarto escuro, como se o quarto fosse um labirinto infinito de alguns pequenos metros quadrados.
Ao me arrastar um pouco mais, a voz ecoou em tom de império e deboche:
- Desista, ser inútil! Isso não vai te levar a nada! Vais acabar morrendo de cansaço!
Respirei fundo e segui em frente, ofegante e determinado. Queria chegar naquele objeto nem que morresse por isso.
Com muito esforço, cheguei!
Era uma lanterna e estava desligada.
O pequeno brilho era da sua lente e ao ligá-la, a escuridão que me consumia dissipou-se.
Ao acender aquela lanterna o quarto foi iluminado e não havia mais ninguém presente, apenas eu, a cama e a lanterna.
Aquela voz viera da escuridão em que se encontrava minha mente e suas intervenções tentaram me fazer desistir.
O quarto escuro era o que minha mente manifestava.
O quarto iluminou-se quando encontrei a lanterna, em meio à luta travada contra o cansaço e a voz que tentara me impedir.
Seguindo o foco daquele pequeno brilho que me atraiu, o medo, a insegurança e a covardia deram lugar à coragem que me fizeram prosseguir e me tornar feliz.