épico renascer - ainda na alcova da taberna

A espada afiada entra bela boca da besta, retessando toda sua musculatura Menellau o arremessa à sua costa, segurando firme sua arma o pulo da besta na sua retagurda encontra a ponta afiada que rasga seu peito no vôo faticído, este também foi partido ao meio.

A batalha só está no iníco, Menellau se vê rodeado por três, quatro, cinco bestas... Homens-lobos, dentes afiados e garras como lâminas de adagas egipícias.

_ Não sei de onde vieram seus demônios, mas vou levar muitos de vocês comigo! Berra o Espartano enquando rodopia sua espada e se prepara para o ataque. O primeiro sente toda a força do guerreiro e seu crânio é espatifado, o segundo em um giro bem sincronizado não pensa mais, sua cabeça voa do seus pescoso e o jorro de sangue deixa toda a alcova rubra, o terceiro perde a perna próximo a cintura, em urros pula pelo peitoral da taberna. Restam ainda dois, três, quatro, não dá para contar... Mas invarialvemente eles recuam...

_ Venham suas bestas, venham provar meu sangue, é doce como a vitória no campo de batalha! Mas eles fogem em debandada, mas Menellau não aferrece, fica em posição de ataque, retesado, olhos fulminantes e mente alerta. Sentindo o silêncio afiado tomar conta do recinto ele como uma pantera, a passos bem coordenados vai até à entrada e num ponta-pé arressa a porta para os ares. Na salão da taberna a cena é dandesca, aquelas mulheres se trasnformaram em feras-lobas e sugavam o sangue nas gargantas rasgadas de seus companheiros. Só um ainda resiste, sobrevive. O velho guerreiro, mas sua adaga, apesar de estar gravada no peito de sua oponente, ela insiste em arracar sua cabeça.

_ Sua espada espartano, eles fogem por causa de sua espada, só ela pode matar esse demônio, jogue-a para mim.

Em resposta ela saca seu punhal e arremessa contra a besta, acertando certeiramente a sua testa. Ela berra, ruge e geme, e ao deixar seu corpo cair sobre o velho, se vê, não uma besta, mas uma mulher maravilhosamente bela, escultural e loira.

_ Minha agada e feita da mesma matéria que a espada, então se minha espada mata monstros minha adaga também, elas tem um filete de pura prata. O monge egipício que a confeccinou para mim disse que um dia elas seriam útil nas minhas batalhas. Ele disse que previa o futuro, eu não acreditei, mas agora ví que ele estava certo.

_ Liliathhhhhhhhhhhhhhhhhhhh... Liliathhhhhhhhhhh nãofuja de mim sua bruxa, eu vou arrancar seu coração e comê-lo, literalmente sua filha dos demônios.

Menellau vê o abismo que esta diante da sacada da alcova de Liliath, e se prepara para o salto.

_ Espere Espartano, espere... Grita o velho guerreiro que pega uma tocha e continua. _ Espere vou te mostrar uma coisa.

Ao chegar à sacada ele joga a tocha e ele cai indefinidademente até a luz desaparecer na escuridão.

_ Esse desfiladeiro não tem fim Espartano e a distância e muito longue, você não voa para chegar do outro lado do abismo.

Do outro lado, uma luz brilhante e azulada que sai de uma crepitante fogueira Menellau vê Liliath que a tudo observa, ela flutua aos olhos de Espartano, está mais linda com seu cabelos negros, seus seios fartos e semi nus e seus olhos frios, assemelhando a diamentes negros.

_ Eu vou ao seu encontro Bruxa, nem mil abismos impedirá de minha espada beber seu sangue sua maldita.

_ Liliathhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Grita o Espartano a todos os pulmões. _ Prepare sua pira funerária, queimarei-te viva ainda.

Liliath observa e com um olhar doce e cativante murnura

_ És tu Menellau, és tu o guerreiro dos meus pesadelos, finalmente te encontrei, sua saga só agora começa...

(... prossegue no próximo episódio...)

Menelau
Enviado por Menelau em 16/03/2012
Reeditado em 16/03/2012
Código do texto: T3557886
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