épico renascer
Devorador, doloroso,
Intenso.
Essa alma
Cobiço.
Esse tipo de alma cobiço.
Caimos
De que estrela
Para aqui conhecermos?
És excército de vermes devoradores dos meus nefastos desejos.
Vermes, doces sanguessugas devoradora da carne e sangue dos meus versos.
Lou!... Lou!...
Lou Salomé, tu és.
Das imundícias do meu amor
Será que tu queres,
Ou sua fé
É morta, assassinada aos meus pés?
Devo ser burro, incompreendido.
Anjo caído, anjo sedenta, só queres os meus versos parcos de conhecimentos, nada mais tu vés neste rebelde insurrento?
Não diagnostica com emoção, ateus são os sentimentos teu, não vê nada além de músculos, veias, artérias e sangue neste coração?
Não elucida meus nervos cardiácos além da funções físicas?
O corpo não é apenas desejo frio e carnal, dessa inércia nada é mais bestial.
Epopéia sem sentido, esqueci tudo que devia ser dito.
Cerebral, amoral, material.
És assim
Besta, fera fêmea bestial.
Devo proceder sem nada ater, só a alegria de sentir o momento do viver.
Quem vai perder
Eu ou você?
Já perdi, e na perda entendi.
Tudo é filosofal, material, fluído e suor corporal.
E no final o gosto ocre do nada.
é como desgustar da minha espada o sangue do inimigo inglório, covarde, medroso que nunca deveria estas no campo da batalha da vida.
Quardo minha espada, fendo dentro de mim mesmo.
A taberna ainda alumia o último covado bruxuleante da vela.
Quero vinho,
Quero música,
Quero mulheres.
O mundo esta cheio de lous. Lous Salomes e Helenas.
Ainda bem que não sou escriba/filósofo.
Sou guerreiro bárbaro, amante da mulheres, das bebidas fortes e do meus versos feitos de sangue de minh'espada insensível.
Que venha outra epopéias.
Menelau esta livre até de Menelau.
Adeus Égito!
( - a saga continua ... - )