QUE SONHO MALUCO...
Estava dormindo e acordei assustado
Vi-me, vivendo na era medieval
Que sonho maluco e alucinado
Minutos depois já estava legal.
Enfim resolvi digitar
O sonho fora de série
Que virou um cordel coisa e tar
Só me resta enviar pra internet.
Quando o burgo
Foi empossado
O arauto estava sob julgo
Primeiro passo ele ia ser exterminado.
A voz do arauto
Na mídia os incomodavam
Isto não era um mero fato
Porque os justiceiros já tramavam.
O burgo e seus asseclas
Manipulavam os servidores
Pois viviam batendo nas teclas
Vamos calar a boca impondo horrores.
Os poderosos não admitiam
Que criticassem nada
Mesmo os que não mentiam
A verdade era um veneno sem limonada.
Na campanha usavam
Tudo o que não podiam
Mais a blindagem os protegiam
Mil processos nas costas que sumiam.
O ato de intimidar
Era uma constante
Por mais simples que fosse
Com certeza iam calar.
Os stalinistas não admitem
Divergências políticas
Vamos eliminar um a um acreditem
Não aceitavam dissidentes e nem críticas.
São admiradores da exceção
Tomam decisões de aparelho estatal
Intimidam e cultuam o chefão
Aplaudem um desafino imoral.
Aprovam a censura
Depois que acabou
A famigerada ditadura
Um burgo aliado já viajou.
Manter a tribuna plurarista
Que nada isso é utopia
Calamos a boca até do jornalista
Mesmo sendo membro de nossa ideologia.
As maracutaias vão sendo abafadas
Processos internos vem a tona
Aqueles que sabem ficam calados
Enfim são ameaçados por debaixo da lona.
Qualquer semelhança com personagens dos dias atuais é mera coincidência!!!