ANGÉLICA, FLOR!

Por MAGNO HOLANDA

...eu, Mithiel, fui à cidadezinha de Juazeirinho e, bem em seu interior, encontrei uma bela moça..., santa..., cabelos pretos..., pele branca..., olhar lunar..., vestidos longos..., cigana. Foi amor à primeira vista. Nunca amei alguém tão fortemente em três dias...

Ela chorava a morte de seu marido, moreno, cabelos crespos, bonito, belo sorriso, homem maduro, inteligente, calmo e romântico que levava flores pra ela e agora ela as devolve em seu sepulcro.

Quando retornei à cidade de Juazeirinho, pois estava na zona rural, esbarrei-me com Lívia, minha ex-mulher..., belas coxas morenas, muita personalidade. Abraçou-me e me beijou..., mas andava ainda indecisa entre eu e seu atual namorado.

Ao chegar lá na pracinha da cidade, em frente à igreja, lá estava a mulher que tanto me encantara, meu amor, Angélica. Quando me viu, correu em direção a um casarão abandonado. Fui a sua procura. Procurei-a, mas não a achei. Surgiu apenas uma lavadeira de roupa que dizia que a mulher que morara ali falecera há muitos anos, mas deixara um bilhete com o nome Mithiel e uma chave. Ela alegou que nunca teve coragem de entrar, pois há boatos de que a casa era assombrada.

Fiquei bastante confuso e assustado com tudo aquilo. Sai apressadamente..., com medo!

... Anos depois retornei àquela casa..., agora desmoronada..., desmoronado. A saudade dela me bateu, pois sempre me visitava em meus sonhos, sentia o seu cheiro, o seu transpirar e o toque de sua pele, que me arrepiava.

Ainda encontrei lá toda a sua história..., a sua essência estava impregnada nas paredes e na ausência de teto e ...

Aquele homem fisicamente não era eu..., acho..., mas eu sentia como se fôssemos a mesma pessoa. Acho...!

Um ladrão havia entrado na casa, ele reagiu... e o bandido tentou matá-lo, quando ela gritando, em prantos, pegou um braço de sofá acolchoado, beje-escuro, quase marrom com uma ponta de madeira, bateu na cabeça do bandido..., começou-se uma sangria e..., ele deu-lhe uma facada, levou a sua alma, alma Angélica..., Angelical..., anjo..., sem corpo agora...

Olhava sua amada..., partindo..., ele partindo..., ambos sumindo... para existir em outro lugar e formas tão diversas.

Vista embaçada. Consigo experimentar uma sensação forte, dele, um amor sem igual, dela. Sou eu? Lá está ela..., além de meu alcance..., lembranças de nossas relações amorosas que nunca existiram. Inútil o pranto dos três..., de cada um..., em seu tempo...

Chorei a cada objeto que ainda restava ali..., cada creme envelhecido..., brincos..., parte de sua cristandade..., um braço de sofá..., suas cartas de amor..., seus desenhos com seu esposo que sempre estava num lugar mais alto. Fiz um altar na minha sala com todos os objetos ainda encontrados. Três anos depois faleci..., na tentativa de encontrá-la..., mas não a encontrei, aqui.

SE ESSA PÁGINA O AJUDOU DE ALGUMA FORMA, FAÇA DOAÇÕES PARA A PUBLICAÇÃO DOS LIVROS DE MAGNO HOLANDA.

AGÊNCIA 1634-9 CONTA CORRENTE 35.505- 4 BANCO DO BRASIL *Envie os comprovantes para MAGNO.HOLANDA@YAHOO.COM.BR e você receberá livros do prof. MAGNO HOLANDA, quando publicados, entre outros brindes

------------------------------------------------------------------

LINKS ÚTEIS

Veja mais #REFLEXOESDEMAGNOHOLANDA *EM TODAS AS REDES SOCIAIS

📚 Conheça a página [fan page] do professor MAGNO HOLANDA - https://www.facebook.com/reflexoesdemagnoholanda

📧 Assine gratuitamente a NEWSLETTER do blog e receba conteúdo exclusivo: http://magnoholanda.blogspot.com.br/

📷 INSTAGRAM: @magnoholanda1977

https://www.instagram.com/magnoholanda1977/?hl=pt-br

ℹ️ Para dúvidas sobre conteúdos e livros: MAGNO.HOLANDA@YAHOO.COM.BR

💰 Contato para doações: MAGNO.HOLANDA@YAHOO.COM.BR ou WhatsApp 55 83 988884883