O HOMEM DO TELHADO
Quando menos se esperava, lá estava ele, assustador e folclórico ao mesmo tempo, vestido em andrajos sobrepostos, trazendo às costas uma espécie de estandarte colorido. Parecia ter olhos de águia. Ninguém estava seguro em lugar algum, quando o “homem do telhado” surgia, levitando sobre as construções. Era aterrador! E lá estava eu, em meu quintal, tranquilamente desfrutando da minha solidão, quando meus olhos foram atraídos por aquela figura bizarra, que soturnamente flutuava sobre os telhados. Quase em pânico, procurei abrigo, mas nada adiantou. Ele continuava me olhando, ameaçador. Comecei a correr e gritar com todas as minhas forças. Pronto. Ufa! Estava livre! Acordei.
Fátima Almeida
Quando menos se esperava, lá estava ele, assustador e folclórico ao mesmo tempo, vestido em andrajos sobrepostos, trazendo às costas uma espécie de estandarte colorido. Parecia ter olhos de águia. Ninguém estava seguro em lugar algum, quando o “homem do telhado” surgia, levitando sobre as construções. Era aterrador! E lá estava eu, em meu quintal, tranquilamente desfrutando da minha solidão, quando meus olhos foram atraídos por aquela figura bizarra, que soturnamente flutuava sobre os telhados. Quase em pânico, procurei abrigo, mas nada adiantou. Ele continuava me olhando, ameaçador. Comecei a correr e gritar com todas as minhas forças. Pronto. Ufa! Estava livre! Acordei.
Fátima Almeida