O olho que tudo vê

Sentado em uma pedra, o contemplador dos astros observava as estrelas fazendo suas anotações, quando uma menininha lhe perguntou:

— Até onde podemos evoluir?

Sorrindo o contemplador dos astros disse:

— Princesinha o homem pode evoluir até o infinito.

A princesinha prosseguiu com mais indagações:

— Mas se com tantas inovações tecnológicas, tantos pensamentos desde a antiguidade, os problemas do futuro tem aspectos bem semelhantes aos nossos, sempre presentes. A felicidade é um objetivo tão difícil de se alcançar?

Assim respondeu o contemplador dos astros após olhar para o brilho de uma jóia que tirou de sua bolsa:

— Pequenina compreendo o que se passa em seu coração. Afinal o que é o homem sem a religião, sem a ciência? O homem será sempre homem!

— Sem o amor deixamos de ser homens, sem a filosofia, tanto a ciência, como a religião, inexistem.

— Se deseja ser feliz, basta acreditar que tudo é possível para você, pequenina Deus te acompanha sempre, desejando que você o encontre rompendo com os mitos, os dogmas, as mentiras.

— Com o olho que tudo vê, olhe para luz divina da verdade!

— Veja minha filhinha, um futuro que Deus é a razão, o homem é justo, a ciência está em harmonia com natureza, o equilíbrio é mantido.

— Olhando para o brilho da pedra a princesinha falou essas palavras:

— Sim agora eu compreendo que as respostas estão sempre diante dos nossos olhos. Já não tenho mais as antigas perguntas, só novas perguntas para amanhã.