um homem sem vontade de viver a morte é um prêmio a merecer - parte dois

Outro dia, outra noite, outra chance.

Morte, não se acovarda hoje, sonhei que seus dedos me arrastavam por pântanos lamacentos e cheios de corpos em decomposição, nem imagina como adorei que fosse verdade, eis aqui sua chance.

Parto para a morte, e levo-te rosas negras para nosso enlace.

Olho o mapa que esta escrito: estrada do demônio, cachoeira do véu da cripta, a dez quilômetros vire a esquerda, apos estacionar seu 'cavalo de aço', desça os pedregulhos, lá estará o ritual.

Eu balbuciei _ Ritual, que coisa ridícula! Matar crianças e beber seu sangue para ter vida eterna com ajuda do diabo, só pode der coisa de fanáticos viciados. Vamos lá diabo, quero arrancar seus cifres.

Chegando lá, era exatemente como me foi descrito, mas a cena é dandesca. Umas três crianças estavam amarradas a estacas no chão ao lado do leito da cachoeira, gritavam enquanto figuras usando preto e olhos esbugalhados acariciavam maliciosamente certas partes íntimas das meninas, cobrindo seus corpos nus com uma líquido vermelho, seria sangue?

Qual o é plano! Nenhum imbecil! Meu plano é morrer, encontrar o diabo?

Que assim seja, se ele existir!

Saco meus dois revólveres e pulo inadivertidamente fazendo barulho para que me vejam, como estou de mãos para trás, ensandecidos por importunar o ritual uma meia dúzia de loucos partem para cima de mim, deixo-os chegarem bem perto, e no ponto exato começo a atirar e sinto seus crânios espatifarem e seus miolos, ou sejam, merdas voarem. Um a um vou abatendo esse sangue-sugas, mas são muitos, hoje eu enlaço-me com a morte.

Acabaram-se minhas balas, mas tenho mais duas 7,65 carregadas e colocadas no modo tiro a tiro, continuo atirando e vejo corpos voarem sangrando com os impactos. Como gemem esses vermes, não deveriam.

Após correr até a margem do lago pulando as crianças retorno e continuo meu festim até as balas acabarem, agora pego minha faca e como um guerreiro Viking, parto para o corpo a corpo. Que sinfonia linda para meus ouvidos, gritos bestiais de dor, sangue esguinchando e víceras voando de corpos destes amantes de Santanás. Finalmente não mais consigo mover, são muitos, e me cercam.

Ah!... Que momento de regozijo, já sinto a faca comer minha carne, a navalha cortar minha julgular ou o tiro de um belo trinta e oito espatifar minha cabeça. Abro os braços e espero meu doce destino e grito.

_ Venham, venham ordas de louco, venham seivar minha vida, sugar meu sangue, arrancar meu coração como num ritual Maia, levem-me para o seu mais valorozo sacrifício, quero ver o seu diabo, e nem precisam de Pirámides...

(... continua... )

Menelau
Enviado por Menelau em 11/05/2011
Reeditado em 11/05/2011
Código do texto: T2963574
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